Era pra ter saído no Halloween, mas eu fiquei sem computador, aí assim que resolvi isso, terminei de escrever.Não é de terror, é comédia, bem na vibe do filme. Espero que gostem!
Betado pela @LuvLikeChanbaek e capa por @bbjeris (Twitter)
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Era noite do dia 30 de outubro, e pelo fato do museu ser voltado para bruxaria, todos os anos no Halloween, era realizada uma festa a fantasia, onde eram contadas histórias antigas sobre os bruxos daquele local. Algumas eram somente sobre sua cultura, nada realmente sobrenatural, porém outras eram aterrorizantes demais. A festa sempre começava meia-noite do dia 31.
A mais famosa era sobre três irmãs bruxas que viveram ali há muitos anos e matavam crianças e jovens para se manterem jovens para sempre. Quando foram descobertas - no dia das bruxas - os moradores as enforcaram, depois queimaram seus restos e enterram para garantir que nunca fossem voltar. Entretanto, pouco antes de serem de fato enforcadas, a mais velha das irmãs Sandersons, Winifred, lançou um feitiço final, que dizia que se uma pessoa inocente e descrente da magia acendesse a vela da chama negra - que foi feita com gordura humana das crianças mortas pelas bruxas -, elas retornariam por uma noite para concluírem seu plano de viver para sempre.
Claro que eu não acreditava nisso, se fossem bruxas de verdade, teriam feito um feitiço para fugirem da forca, ao em vez de se deixarem morrer para, talvez, retornarem. Eu sempre revirava meus olhos quando o dr. Park, o antropólogo e morador antigo da cidade, contava a história com convicção que é real.
Esse homem nasceu na pequena cidade de Salem, cresceu ouvindo a história do avô, que ouviu de seus antepassados, história que ele jurava ser verdade e acreditava fielmente. E o que mais deixava o Park transtornado sobre ela, é o fato de a tal vela nunca ter sido encontrada, somente o livro medonho que foi feito de pele humana. Essa parte da história é real, o livro foi testado e de fato é encapado com pele humana e escrito com sangue humano, e a data também bate com a época que as irmãs viveram.
Pois é... cidadezinha bem macabra.
Já eu, acabei parando aqui por necessidade de emprego. ChanYeol e eu temos a mesma idade, por isso fomos para a faculdade no mesmo ano, na mesma faculdade, Northeastern University, em Boston onde eu morava. O Park fez antropologia, já visando trabalhar nesse museu, era seu sonho de criança. Eu fiz museologia, nos esbarramos às vezes na faculdade. Confesso que tenho uma leve queda por ele desde aquela época. Ele é alto, bonito, tem um sorriso lindo, inteligente, tem um corpão e vários outros atributos... só é meio birutinha, mas até posso relevar isso comparando com todo o resto.
Bom, depois de formados, ChanYeol se especializou em duas áreas da antropologia, a antropologia cultural - que estuda religião, símbolos, comportamento - e arqueologia. Ele estudou muito até chegar onde chegou.
Eu fiz uma especialização, em curadoria. Eu amo a história, a história em um geral, seja da arte, da sociedade, da música. Logo que me formei, comecei a distribuir currículos por todos os museus de meu interesse, porém com o tempo fui desanimando, nenhum dos que eu queria tinha vaga para mim, então comecei a tentar outros que não eram tanto do meu interesse, fiz alguns bicos em uns, só que nunca era duradouro. Até que vi a notícia que precisavam de um museologista para esse museu aqui, onde trabalho, nem pensei muito. O salário era bom, perto de casa, claro que o tema dele não me animava muito, com tudo, era isso ou nada.
Nada foi maior que minha surpresa ao dar de cara com ChanYeol na entrevista. Ele me reconheceu de vista e parecia um tanto desanimado com os currículos que recebeu - os poucos - pois, ao que parece, muitas pessoas têm medo de trabalhar no local por rolarem histórias de que ele é assombrado. Acabei sendo contratado pelo meu conhecimento, já que por experiência seria um pouco difícil. Claro que antes o Park fez um teste comigo, este que me saí super bem. Apesar dos apesares, fiquei feliz com o emprego.
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Abracadabra | ChanBaek
Fantasy[ONESHOT] ChanYeol e BaekHyun trabalhavam em um museu cultural, voltado para os bruxos primordiais. O Dr. Park o antropólogo responsável por encontrar, datar, estudar todos os artefatos e aprender sobre as culturas, já Byun era o curador daquele loc...