O amor é uma arte

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Olá, bolinhos de plantão!
Já deixo aqui o meu agradecimento para a beta @SahMellark e a capista @Taemour que fizeram trabalhos excelentes ❤️
Venho aqui com mais uma história, com outra parceria com o projeto TopJKProject!
Espero que gostem ❤️

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Era normal fazer um passeio com a sua turma quando se é criança, todos sempre tão animados para visitar um lugar onde vai expandir seus conhecimentos, mas conforme vamos crescendo, nos esquecemos desses momentos. Mas Taehyung não.

Ele tinha apenas sete anos quando visitou o museu pela primeira vez com a turma da escola. Foi um momento tão mágico para o garoto, que não fazia ideia que a poucos quarteirões de sua casa existia um lugar repleto de artes lindas que precisavam ser admiradas. Mas o setor que mais lhe chamou a atenção foi o de mitologia grega.

Tinha esculturas lindas, de diversos artistas, fora os retratos que faziam a mente de Taehyung viajar ainda mais naquele universo que o encantava tanto. Ele se viu apaixonado e, todos os dias, sem nenhuma exceção, visitava o museu.

Mesmo depois de já ser um adulto, ele continuava a frequentar o local, sempre com um livro de mitologia grega em suas mãos. Ele adorava todos os setores do local, mas aquele em específico era o seu favorito. Em um sábado à tarde, depois de receber uma notícia trágica sobre sua família, as lágrimas de dor foram derramadas diante das esculturas que há tanto tempo admirava. Acreditava que o amor tudo podia curar, então, admirar a escultura de Eros, lhe dava uma sensação de conforto que nenhum amigo era capaz de lhe proporcionar.

Os deuses gregos ainda existiam, continuavam cuidando de suas responsabilidades, tentando cuidar dos humanos, mesmo quando eles não os cultuavam como antes. Um dos deuses que ficou muito entristecido pelo esquecimento dos humanos foi Eros, o olimpo nunca havia lhe dado o seu devido valor, apenas alguns humanos o tratavam como ele merecia, mas com o passar dos anos, nem isso acontecia, o que o entristeceu demais.

Certa vez, vagando pelas ruas de um local aleatório, a fim de juntar alguns casais, Eros acabou vendo um rapaz belíssimo. Sua beleza fez o deus se lembrar de Psique, seu antigo amor, que tinha uma beleza tão única que até Afrodite ficou com inveja. Ele era lindo, vestia uma roupa de cores discretas, um sobretudo marrom, um cachecol de listras de diversas tonalidades de nude, uma camiseta branca básica, uma calça jeans preta e um all star da mesma cor. Ele obviamente não queria chamar a atenção com sua roupa, mas sua beleza poderia ser destacada mesmo que ele usasse velhos trapos.

Hipnotizado pela beleza do rapaz, Eros deixou de lado seu plano de juntar casais e mudou seu caminho, seguindo o rapaz bonito, que o levou até o museu. O deus até estranhou ao ver que jovem foi em direção ao setor de mitologia grega e, depois, observou ele se sentar em um banco de frente para uma escultura de Eros.

Aquilo fez o deus sorrir tão abertamente como há tempos não sorria. Aquela cena lhe trouxe uma sensação boa, que há tempos não sentia. Então, encantado pelo rapaz, Eros ficou ali, em silêncio, observando o humano desenhar em um caderno de folhas brancas a imagem que via, até mesmos os pequenos detalhes ganhavam vida em seu desenho.

Eros, encantado pelo momento, ouviu alguns sussurros de duas moças que aparentemente trabalhavam no museu, que desviaram seu olhar do belo rapaz, mas falavam sobre ele, o que chamou a atenção do deus que se aproximou para ouvir o que elas falavam.

— É muito bonito a admiração dele por esse espaço — disse a moça de cabelos loiros.

— Eu vinha aqui quando a minha mãe já trabalhava neste museu, e ela disse que ele vem aqui desde criança e, bom, agora ele já é um homem formado — declarou a outra, surpreendendo a loira e o próprio deus. — Ele é tão bonito e parece ser romântico, a imagem que ele mais admira é a de Eros.

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