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Tsukino tinha seis anos, e não existiam orfanatos em Konoha.
Por isso ela morava sozinha, sendo as vezes visitada por jōnins aleatórios que garantiam ao hokage que a pequena prateada estava bem ou apenas viva. Toda semana era um novo ninja, ninguém tinha paciência para lidar com aquela garota irritadiça por tanto tempo mas devido ao seu sangue de elite, manter ela em segurança era tarefa de qualquer ninja.
O pior deles se chamava Danzō. Era um velho influente em Konoha, líder da facção que a pequena estava destinada a participar, destinada a ser mais uma submissa da raiz para proteger Konoha da forma que o velho de morais duvidosas acreditava ser certa...
Ela era cobiçada pelas mais diversas organizações e facções da folha;
Remanescente dos Zayasu e filha de um Namikaze. A garota tinha dois pais que faleceram durante a guerra. Não restara nada para que fosse lembrado e mesmo que os rostos deles em sua lembrança ficassem mais embaçados a cada dia, Tsukino levava consigo uma katana prateada para todo lugar que fosse, afinal era uma herança e ela tinha que ter pelo menos um motivo para continuar existindo.
De que servia a vida?
Uma pergunta sem resposta.
Porém lhe faltava coragem para por um fim nela... Afinal, Tsukino tinha um propósito.
Tsukino era um prodígio na maioria dos sentidos, mas aparentemente a menina tinha nascido sem um traço para socialização.
Sempre a melhor dos pequenos projetos de ninjas que frequentavam a academia. A certo ponto a aprovação de seus professores e de qualquer figura autoritária era a única coisa que fazia seu dia ter sentido. Todos os dias ela ouvia que seria uma grande ninja, era um pequeno futuro da nação. Poder. Habilidade. Submissão.
A garota não sabia o que era a vontade do fogo. Mas a seguia mesmo assim.
Ela não tinha outra utilidade.
[...]
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Tsukino tinha oito anos, e não precisava se esforçar para ser a melhor de todas.
Ela sabia como saltar, atirar shurikens nos pontos vermelhos dos alvos, se defender de ataques inimigos, derrubar um homem de pelo menos três vezes seu próprio tamanho e empunhar sua katana prateada com facilidade como se fossem coisas óbvias e naturais, assim como andar ou ler...
