O que vi da vida

A vida me ensinou que...

Cap. 1        

Costumo dizer que nasci com uma alma velha, sempre tive essa sesação. Tenho personalidade forte, sei exatamente o que quero da minha vida mas não me preocupo se precisar mudar meus planos ao longo do caminho.  Eu não planejei exatamente escrever esse "livro", há muitos anos venho cultivando o desejo de colocar no "papel"  um mundo de pensamentos e diálogos que tenho comigo mesma diariamente. A vida me ensinou que conhecimento deve ser compartilhado, não posso ser egoísta de viver tudo que vivo e não permitir que alguém consiga aprender alguma lição de tudo que já vivi, eu aprendi muito vendo coisas acontecerem com outras pessoas e sou grata por não precisar passar por certas coisas para aprender que não é aquele caminho que devo seguir. Então, se desejar ouvir um pouco do que já vi da vida, fique a vontade e seja bem vindo ao meu universo.

Obs.: as informações descritas aqui não tem base científica, são relatos pessoais.

O que vi da vida...

        Acredito que a vida deveria ser vivda de trás pra frente, infelizmente nós aprendemos errando, não acho isso lá muito justo. Já pensou como seria nossa vida se tivessemos consciência das consequências das nossas escolhas? Poderia ser bem mais produtivo. Mas será que seria original? Nunca vamos saber.

        A vida está aí para ser vivida por quem estiver disposto a se arriscar. Quando eu era pequena sonhava com o dia seria adulta o suficiente para fazer minhas próprias escolhas, fazer literalmente o que eu bem entendesse. Eu só  não sabia que seria tão difícil ser quem eu desejava ser. Temos a falsa ilusão quando somos crianças que no mundo dos adultos pode-se fazer o que se quer e bem entende, mas quando ficamos adultos descobrimos que há mais regras do que gostaríamos e que a vida não é um mar de rosas. É incrível lembrar que na infância é que temos os relacionamentos mais sinceros das nossas vidas, é na infância que o mundo é o preto no branco e não uma variação de cores para confundir nossas cabeças.

        A vida me ensinou que você pode ser quem você quiser, basta querer. Aprendi também que relacionamentos é como uma baçança, tem que viver no equilíbrio, não adianta apenas um lado dar nem o outro só receber, cada um cedendo um pouquinho de cada vez e as coisas entram no eixo. Quando isso não aconte um dos lados sai machucado achando que fez muito e recebeu pouco.

        Quando eu era mais nova não conseguia entender como algumas pessoas se sujeitavam a algumas coisas, não entrava na minha cabeça. Eu tinha uma parâmento de certo e errado, de normal e anormal criado com base nas coisas que vi, li e acreditava, por isso, quando algo distoava desse parâmetro eu ficava indignada, como a pessoa não conseguia ver algo tão óbvio? 

        Mas a vida me ensinou que as pessoas tem personalidades diferentes, histórias diferentes, pontos de vistas diferentes, é natural que cada uma priorize coisas diferentes. O "X" a questão para mim foi entender que as pessoas tem prioridades diferentes. Uma mãe pode ficar sem comer para dar de comer ao seu filho. Isso que dizer que só porque ela é mãe ela não sente fome? não! Ela sente fome, mas ela prefere ficar com fome para que seu filho não precise passar por isso, ou porque ele ainda é pequeno e não aguentaria fisicamente passar por isso. Observe que a diferença é a prioridade, a prioridade dela é o bem estar do seu filho. Precisamos ter sabedoria ao emitir uma opinião ou julgar a atitude de alguém, não sabemos a prioridade daquela pessoa, não sabemos sua motivação. É natural do ser humano julgar, mas o tempo ensina que cada pessoa é extremamente individual, não existem situaçõe iguais em ser humanos diferentes, cada um tem sua motivação.

        A vida me enisou que cada um tem que se ocupar da sua própria vida, parece simples e óbvio mas não é. Vivemos constantemente preocupados com coisas que em nada podemos mudar ou que não irão altarar em nada nossa vida. Nesse momento é preciso ser um pouco egoístas. Sou da filosofia de que se você precisar de ajuda peça! A outra pessoa não tem obrigação de tentar advinhar o que está passando na sua cabeça, nem de imaginar todas as possibilidades de o porquê você fez ou pensou tal coisa. Imagine quanto tempo é gasto imaginando porque fulano achou que eu fiz ou falei tal coisa. Chega ser desumano com o outro, sem falar que abre-se um leque enorme de possibilidades inúteis já que a resposta é apenas uma e apenas a própria pessoa pode confirmar.