◈ Capitulo 11 ◈

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Cheguei. O hospício estava reformado. As paredes pintadas, chão consertado, nenhuma umidade, camas arrumadas e pacientes bem cuidados. Uma pena, que não vai sobrar nada disso...

Pois bem, sou levada para a sala do diretor, Alex. Ao chegar entro com meu classico sorriso irônico, como já era de se esperar

Alex: S/n, S/n voltando ao inicio?

— Provavelmente. Não sei se tenho essa certeza. Não vou ficar muito tempo.

Alex: Não tenha certeza disso.

— Pode me ameaçar. Não sou mais a menininha de doze anos que você prendeu nessa espelunca!

Alex: Ótimo. Podemos nos divertir.

— Intenções sexuais, não me atingem mais. Sou mais que isso. Tente encostar em mim, e se arrependa amargamente. Vou pro meu quarto. Tenho mais oque fazer...

Caminhando até a solitaria, numero 492,fecho a porta por vontade própria. Os agentes do local estranhavam minhas reações, era conhecida por ser a marrentona, que não obedecia as regras.

Isso tudo indica que meu plano esta no caminho certo. Em menos de uma semana, estaria fora desse lugar, e de volta a minha familia.

• Cinco narrativa on: Uma semana depois

Saltando para o hospício onde a S/n se encontrava, converso com a recepcionista pra deixar minha entrada. Ela deixando ou não, entraria do mesmo jeito.

Quando encontro a S/n, ela estava sentada abraçada nos seus joelhos, e com um sorriso maléfico. Na mesma sala havia dois homens, com uns dois metros de altura.

Sorrindo psicopata, S/n se levanta e começa a andar em círculos. Olhando para um dos homens ela começa a falar coisas sem sentido, porém com irônia.

— Como? Tenho que matar todo mundo, e fugir? Ou, desculpe... As vozes... — diz fazendo um sinal de louca — Eu to brincando! — fala rindo sinicamente — pelo menos é oque dizem...

Terminando a sua frase, ela fecha os olhos. Logo percebo oque ela iria fazer. Correndo para a sala de espera, tiro Klaus de lá saltando para a calçada da frente.

Em menos de alguns minutos, metade do prédio pegava fogo, pessoas corriam, e gritavam. S/n saindo bem tranquila do prédio como se nada tivesse acontecido, vem em nossa direção.

— Oi meninos. Como vocês estão?

Cinco: Precisamos ir embora daqui. Antes que alguem veja que foi você. Ou a polícia venha atrás de nós.

— Calma. Eu também pensei nisso. Deixei uma alucinação nas câmeras, de que a cozinheira deixou o gás vazar. A polícia vai achar que foi isso. Vamos pra casa. Preciso de um banho.

Me impressionou a inteligência da menina que explodiu um prédio, nunca imaginaria que ela iria fazer esse plano tão bem. Ela poderia acabar com o mundo se quisesse.

Chegando em casa, ela sobe para tomar um banho. Enquanto isso, todos os jornais e noticiários estavam a imagem de que o hospício mais famoso de Toronto havia pegado fogo.

Fora que 200 pacientes morreram, 49 funcionarios, e o dono Alex Marshal havia falecido também. 39 pacientes em estado grave, juntamente com 2 funcionários. Apenas 3 pacientes se salvaram, de resto...

— Voltei. Aliviada por estar em casa, e feliz por ter me superado. — diz animada se sentando ao meu lado — Melhor nunca me trair Cinco, olha o estrago que eu fiz.

— Maravilhoso inclusive! — a voz feminina ecoa pela sala da casa

𝕭𝖆𝖉 𝖌𝖎𝖗𝖑 | 𝗖𝗶𝗻𝗰𝗼 𝗮𝗻𝗱 𝗦/𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora