capítulo 3

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Cinco meses depois

Logo seria seu aniversário de 6 anos, Harry estava muito ansioso, seria seu primeiro aniversário que comemoraria com alguém importante para ele, desde que Perséfone começou a ler para Harry, ele começou a sentir um grande carinho pela bruxa. Poderia dizer que estava começando a amá-la, era como a mãe que Harry não pôde ter.

Tinha dias que ela cantava para ele ou que preparava um café da manhã especial, tinha até dias que ela trazia vários presentes para ele, poderia dizer com todo o orgulho que Perséfone era a pessoa mais importante para si.

Um dia Perséfone abriu a porta de meu quarto com tanta brutalidade que o assustou.

- Oh, desculpe, mas é muito importante! Se vista com as melhores roupas que puder e desça rapidamente, querido.

Ela disse apenas isso e saiu correndo para seu quarto, provavelmente para se arrumar também, já que ainda estava de pijama e com seu cabelo todo bagunçado.

Se arrumou brevemente com a melhor roupa que tinha, era um terno trouxa que gostou da última vez que foi a Londres com Perséfone.

Em poucos instantes, ela desceu com um longo vestido verde musgo, que dava um grande destaque aos seus olhos e pele, como diria Perséfone: eles pareciam dignos de serem chamados de Sangues-puro, mesmo ambos sendo mestiços.

- Segure minha mão, iremos aparatar - Harry logo o fez e com força, pois sabia que no momento em que pisasse no chão iria cair e passar mal.

Assim que colocaram os pés no chão, Harry, com certeza, teria caído de cara se não fosse a mão de Perséfone, ela apenas riu e o pegou no colo levando para dentro de uma grande estrutura feita de ouro e mármore. Tinha um letreiro enorme escrito Gringotes. Chegando próximo da entrada, pôde ver dois duendes segurando lanças de ouro e pareciam bem perigosos, ao lado de um dos duendes havia uma placa:

"Entrem, estranhos, mas prestem atenção

Ao que espera o pecado da ambição

Porque os que tiram o que não ganharam

Terão é que pagar muito caro,

Assim, se procuram sob o nosso chão

Um tesouro que nunca enterraram,

Ladrão, você foi avisado, cuidado,

Pois vai encontrar mais do que procurou."

Harry não podia compreender o real conteúdo daquele texto, mas sabia que nunca deveria enfrentar a ira dos Duendes. Se aconchegou melhor nos braços de Perséfone e cruzou seus braços no pescoço da mesma, podendo assim sentir seu cheiro, geralmente ela cheirava a baunilha e ervas, era seu aroma favorito no mundo.

- Com licença mestre Ragnuk. - Ela disse de maneira calma e incisiva.

- Senhorita Bones, o que precisa? - Mestre Ragnuk era um duende vesgo e mal-humorado.

- Eu gostaria de fazer um teste de herança e uma adoção de sangue.

- Me siga. - Ele falou simplesmente, ela ajeitou Harry em seus braços e fez o que o duende pediu.

Ragnuk os guiou até uma sala com uma enorme porta de ouro e uma pequena placa ao lado escrito: Chefe Ragnarok.

- Podem entrar, ele os aguarda. - Disse o duende apontando para o centro do lugar.

- Muito obrigada, mestre Ragnuk, que seu ouro cresça. - Ela disse de maneira simpática.

- É meu trabalho, senhorita, e que seus inimigos temam seu nome. - O pequeno ser sumiu de suas vistas e logo entraram na sala do que parecia ser o Chefe atual de Gringotes.

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