Capítulo 15;

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ㅡ A vovó era fascinada no mar?

ㅡ Ah, era, muito, ela só falava disso, a casa dos seus avós ficava de frente para o mar, havia quadros também, ela pintava o mar, usava colares de ondas e conchas

ㅡ Por que será que ela amava tanto o mar, mãe? - Se questionou

ㅡ Seu avô contou uma vez, de onde ela veio tinha muito mar, por isso ela amava, lembrava de casa

ㅡ E de onde ela veio?

ㅡ Nenhum dos dois nunca falou, nem seu pai sabe onde ela nasceu

ㅡ Como assim?

ㅡ Eles nunca contaram de onde ela veio, seu avô só falava que tinha muito mar, talvez Havaí? Ela era meio bronzeada

ㅡ Minha mãe nasceu na Coréia, querida, eu só não sei em que cidade, ela tinha nacionalidade coreana e nunca saiu daqui

ㅡ Pai, eu vi que a vovó e o vovô tinham uma pulseira, eles nunca tiravam?

ㅡ Nunca, eu nasci e eles tinham ela, sua tia também falou que nunca os viu sem a pulseira, nem quando morreram aquela pulseira foi tirada - Suspira - Eu só fiquei surpreso que não devolveram a pulseira para casa, devem ter roubado, algo assim

ㅡ Eles falaram que não conseguiam tirar

ㅡ Ata, não conseguir tirar uma pulseira, até parece - Rolou os olhos - Aliás, filho, essa pulseira é igualzinha a deles, só de outra cor, onde achou?

ㅡ Ah, Taehyung me deu, faz uns três meses

ㅡ  Três meses? Tudo isso já? - Jimin assentiu olhando a pulseira - Posso ver?

ㅡ Oi?

ㅡ A pulseira, estou perguntando se posso ver

ㅡ Aaaah, é que eu estou com tanto sono, sabe? Acho que vou dormir um pouco mais, tchau - Se levantou rápido saindo da cozinha em seguida

ㅡ Ele ficou estranho - Yongguk falou quando o filho subiu correndo

ㅡ Ele é - Os dois riram - Coitado, ele nem está aqui e a gente falando mal - Voltou a mexer os ovos na panela - Lembrou até... Ah, deixa

ㅡ Meus pais? É, eu sei, lembrou mesmo, eles eram exatamente assim, ninguém tocava na pulseira, eles não tiravam, parecia até estar colada no corpo - Os dois riram fraco novamente - Aliás, quem é esse Taehyung mesmo?

ㅡ Um amigo do Jimin, ele falou antes, o filho da Amber, querido

ㅡ Hm - Se sentou - Sabe que eu não sinto coisa boa naquele garoto, sei lá, me parece muito estranho - Jihyo riu

ㅡ Fala isso porque o primeiro encontro foi ruim, ele é alguém bom, meu querido

ㅡ Não sei não, uma vez ouvi a Amber dizer que ele é fascinado por florestas e adora visitar uma, não quero ele levando meu menino para o meio do mato não - A mulher riu outra vez - Tô falando sério, tu nunca viu ele, eu já vi, o garoto usa até colarzinho de árvore, qualquer dia desses arrasta o Jimin para uma floresta e faz sei lá oque

ㅡ Lembra sua mãe, só que ele com florestas e ela com mar

ㅡ Esses dois estão lembrando muito meus pais, tem coisa aí

ㅡ Querido - Jyhio o olhou - Pare de ficar tão paranóico, o garoto faz bem para o nosso filho e ele gosta de floresta, oque de mal tem nisso?

ㅡ Hm, não sei, não confio nesse povo que ama de forma doentiaca algo

ㅡ Não confiava na sua mãe, amor?

O homem ficou em silêncio pensando, era justamente por causa da mãe que não ia com a cara de quem amava algo com tanta intensidade, a mulher fazia tudo relacionado ao mar, a comida era apenas frutos do mar, as pinturas nunca eram os filhos ou o marido, eram mares, cidades no mar, pessoas brincando entre ondas, todos usando roupas azuis, igual ela usava, tudo na casa era tão azul, as roupas, pegou até mesmo raiva da cor, amava a mãe, muito, mas admitia que ela era doente por mar e extremamente estranha

A procura de um soulmate (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora