[COMPLETA] Em uma viagem ao exterior, Jimin escuta uma lenda sobre o monstro natalino que nasceu naquelas terras estrangeiras. O rapaz só não sabia que a origem daquela criatura e ele estavam diretamente ligados a um romance de vidas passadas.
~ Sho...
Aqui é a Kaka, e eu voltei para dar a vocês este presente de Natal com muito amor. Escrevi O Diabo de Santa Claus inspirando-me na história de Krampus, um demônio natalino. Tomei a liberdade para mudar algumas coisas e acrescentei um grande romance no meio de tudo isso.
Esta Short Fic é exatamente o que diz: Short, beeeem curtinha, e terá apenas 5 capítulos ao todo!(Inclusive, cometi um engano quando falei no Twitter que seriam só 4). Cada capítulo será postado diariamente, começando hoje (dia 21/12) e terminando dia 25/12/2020.
Vocês poderão encontrar a playlist desta história no link do meu mural (K_M_R_Leda). Escutem para serem transportados ao clima frio e medieval de O Diabo de Santa Claus💜
Desejo-lhes uma ótima leitura e um feliz e saudável Natal🎅
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Esse seria o meu último dia em meio aos fiordes, às montanhas nevadas e aos lagos congelados das Highlands. O período de viagem chegaria ao fim logo após a noite de Natal, e seria o momento em que eu me despediria de tudo o que vivi naquelas terras tão medievais.
As visitas aos castelos de pedra construídos ainda na Idade Média, os passeios pelas vilas repletas de decorações natalinas, as festas nos bares e restaurantes tradicionais e os romances de uma noite que pude experimentar provavelmente ficariam marcados em mim por um longo tempo após o meu retorno para casa.
No entanto, passar o período de um mês longe de meu lar ainda não parecia ser suficiente para obliterar a estranha sensação que me perseguia desde os primeiros natais de minha vida.
Ela era como uma sombra presa ao meu corpo, recheada de frio e solidão, desenhada por pinceladas invisíveis que, esporadicamente, ganhavam cor e me assombravam.
Por conta disso, fui diagnosticado com transtornos psicológicos aos doze anos de idade, e passei a enfrentar um tratamento psiquiátrico severo.
Os meus pais me amavam, mas também queriam amar um filho normal, então eu decidi que tentaria melhorar.
Não funcionou.
Passaram-se anos e a sensação ainda estava lá, sempre durante o período natalino. A festa cristã acabou se tornando uma época de martírio para minha família, e a culpa era minha.
Então comecei a mentir sobre mim, sobre as sombras e a tristeza que corroía o meu peito.
Para os meus pais e o meu médico, eu seria Park Jimin, um menino comum com problemas comuns que aproveitava o Natal como todos os outros.
