Capítulo 17: Febre.

40 5 6
                                    

" Antes de você chegar, eu estava indo muito bem
Normalmente, eu não me importo
E quando aconteceu, eu estava olhando nos seus olhos
De repente, eu posso sentir isso por dentro
(...)
Estou com febre, será que você pode verificar?
Mão na minha testa, beije meu pescoço
E quando você me toca, meu bem, eu fico vermelha
Estou com febre, será que você pode verificar?
Porque em meus olhos, sim, dá pra ver
A febre dentro de meus olhos, sim, dá pra ver
Meu coração afunda, tem fogo em minha voz
Na maioria das vezes, é quando penso em você
Estou com febre, será que você pode verificar?
Mão na minha testa, beije meu pescoço
E quando você me toca, meu bem, eu fico vermelha
Estou com febre, será que você pode verificar?.''

- Fever, Dua Lipa.

- Fever, Dua Lipa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Bruno.

Abro os olhos e me vejo em uma boate agitada, com luzes em tons de azul e vermelho percorrendo o lugar. Pessoas dançam animadas em uma música numa língua, que parece ser francês. Fico confuso aonde exatamente eu estou. Percorro com a minha visão abalada, em busca de um rosto conhecido.

Até encontrar um. No centro da pista, passando desapercebida por todos, mas, de alguma forma, que foge da minha explicação, chamando a atenção, ela estava lá. Vestindo um vestido prateado, quando a luz a transpassa fazia brilhar igual uma bola espelhada. Ela refletia a beleza de todos, menos dela mesma, e mesmo assim, de forma mágica, ela captura o olhar de todos os presentes no recinto.

Caminho até ela compenetrado em todos os seus movimentos. Suas mãos percorriam seu corpo conforme a letra sensual. Seus cachos vermelhos balançavam com o ritmo da música. Sua boca cantava numa língua que eu adoraria aprender para cantar junto com ela. Era como se ela fosse o poço de todos os meus desejos.

Seu olhar encontra o meu, e então para de dançar. Como se testasse o poder de majestade do Sol, ela brilha mais que ele, quando sorri para mim e, de uma maneira, que não entendo, me sinto sortudo por ter esse sorriso direcionado a mim. Saio do meu estado de torpor, quando sou puxado e convidado para me juntar a ela. Meu Deus! Essa mulher vai ser meu fim!

Dou um pulo assustado acordando do meu sonho. Olho em volta e percebo que estou no meu quarto. Vejo o céu azul escuro com estrelas pontilhadas por ele através da janela espessa de vidro. Passo a mão pelos cabelos lembrando do sonho.

- Cara, eu preciso que você me leve pro hospital!- Digo rapidamente depois de esperar três toques para Oliver atender.

- Bruno, pelo amor de Deus, são...- Ouço o barulho de coisas caindo.- Três e meia da manhã. Eu não te levo nem no céu. Vai dormir!

- É, sério! Eu to completamente maluco.

- Você é maluco. O que aconteceu?

- Eu tive um...sonho?

- Isso foi uma afirmação ou uma questionamento? Ah, quer saber? Pra qualquer uma das respostas, minha opinião é pra você ir arrumar o que fazer.- Suspirou.- Sério, eu ainda to sendo educado. Você me liga as três da manhã, atrapalha meu sono...

Os segredos e os perigos que guardam no coração da floresta.Onde histórias criam vida. Descubra agora