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Em seu sonho, Arisa via estandartes vermelhos erguidos para o céu... Erguidos por mãos firmes e ensanguentadas, em meio as espadas pintadas de sangue e aos escudos levantados por guerreiros que mostravam orgulhosamente o símbolo do sol, o símbolo dos percursores, o anúncio de que era tarde demais para seus inimigos se esconderem ou tentarem lutar.
Cobrindo o campo de batalha, eles se erguiam aos montes, em várias formações diferentes, os percursores do inferno, Vermelhos como a Aurora.
Em tempos de guerra, os Takami sempre ficavam mais eufóricos. Liberavam fogo e lava sob o território inimigo e depois o conquistavam para entregar tudo ao imperador que comandava a expansão.
Não era nada de novo.
Afinal, desde os primórdios, com fogo nas veias e o Deus infernal em seus corações, os Takami sempre tinham sido a mais pura forma de violência e poder.
Eram nada mais do que um clã de guerra.
Eles gritavam e bradavam.
SANGUE PELO IMPÉRIO!!!
Invencíveis desde que chegaram ao grande continente, eram cruéis o suficiente para parar a guerra que já estava acontecendo entre aqueles shinobis lendários.
Os estandartes vermelhos eram o anúncio de que a morte estava próxima.
Aqueles eram os tempos de ouro para todos os Takami.
Percursores do Inferno se alimentavam disso. Matavam, saqueavam e conquistavam em nome do império.
Tinham esperado eras para finalmente conquistar o grande continente e agora ali estavam eles. Subjugando os clãs considerados mais fortes naquelas terras, aniquilando aqueles que não se ajoelhavam perante ao estandarte vermelho como a aurora. Destruindo tudo aquilo que não se curvava ao poder do imperador e da líder mais poderosa que já governou aquele exército.
SANGUE PELO IMPÉRIO!!!
Era sua frase favorita.
Uma mulher estrategista, sanguinária e ardilosa que revolucionou a maneira como os percursores agiam, os tornando invencíveis sempre que marchavam junto a ela no campo de batalha. Ela vivia, respirava e se alimentava da guerra, era a guerreira perfeita, a mais forte de todas, que exalava violência.
Ela tinha feito líderes se ajoelharem.
Ela tinha trazido o caos.
Ela tinha deixado domínios em ruínas.
Era ela, a Fênix, que triunfava sobre a morte. Com olhos de fogo e cabelos rubros, era ela, a filha adotiva do imperador e marechal do Império Infernal.
