Uma lição que meu falecido pai tinha me deixado era que a vitória - tanto nos tribunais quanto na vida - dependia de razão e não de sentimentos. E era assim que eu vivia. Já fazia muito tempo que eu havia deixado de acreditar no amor. Estava há anos brigado com minha irmã quando recebi a notícia de sua morte. Junto a isso, também fiquei sabendo que ela deixou uma filha, que a partir de agora passaria a ser minha responsabilidade. Eu não fazia ideia de como cuidar de um bebê, e nem a minha rotina como advogado permitiria isso. Foi então que Júlia surgiu em meu escritório, interessada em uma vaga como secretária. Com o seu jeito pouco contido e falador, ela não apenas conquistou facilmente a minha sobrinha, como também foi aos poucos despertando o meu interesse. Contudo, seria ela capaz de derreter o gelo que envolvia o meu coração? ~~~~~***~~~~~ CAPA PROVISÓRIA A história começará a ser postada no dia 23/06. As postagens serão às terças e sextas. O livro será postado por completo aqui.

APENAS CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO. COMPLETO NA AMAZON. ------------------------------- Ter um filho era o maior sonho de minha falecida esposa. Após a sua morte, realizar tal desejo tornou-se meu maior objetivo. Eu precisava, apenas, encontrar uma mulher disposta a me ajudar nisso. Em troca de uma grande quantia de dinheiro, não foi algo tão difícil assim. Quando Luciana apareceu, minha primeira impressão foi de que apenas isso importava para ela: o dinheiro. De fato, foi o que a motivou a aceitar a proposta. Mas havia algo nela e no cuidado incondicional que dedicava à sua pequena filha que me alertava que as motivações dela nada tinham a ver com ganância, mas com amor. Assim como eu, ela também tinha suas cicatrizes na alma, também havia perdido quem amava e também buscava formas de conseguir recomeçar. Luciana, sua filha Lara e eu éramos três seres humanos quebrados, unidos por outro ser humano que começava a ser gerado. E por um sentimento novo que começou a crescer dentro de mim e a gritar que eu não poderia mais viver sem elas duas. . NÃO RECOMENDÁVEL PARA MENORES DE 18 ANOS.

Caio e eu éramos melhores amigos desde crianças. Nos conhecemos na escola, ele me defendia dos outros garotos que faziam bullying por eu usar uma prótese no lugar da perna que eu tinha perdido anos antes, no mesmo acidente que tirou a vida do meu pai. Depois, acabamos virando família quando a minha mãe se casou com o tio dele. Sempre foi natural tê-lo o tempo todo por perto, até que terminamos o colégio e ele foi embora, para fazer faculdade na Europa. Foi no momento em que nos despedimos que eu senti, pela primeira vez, que algo entre nós havia mudado. Eu segui por aqui, com minha família, meus outros amigos, meus estudos e meus sonhos. Até que, dois anos depois, ele decidiu fazer uma surpresa e voltou para passar o Natal com a gente... com a nossa família. Tê-lo de volta trouxe à tona um turbilhão de sentimentos novos. Mas como eu poderia deixá-los vir à tona, sabendo que em poucos dias Caio iria embora novamente?