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Em Diferente dos Filmes, Sarah Brown descobre que amar fora da ficção não tem nada a ver com as cenas perfeitas que ela cresceu assistindo. Na vida real, não existem declarações impecáveis no pôr do sol ou finais sempre felizes. O que existe é o caos bonito dos dias comuns, a saudade que aperta quando ninguém está vendo e momentos que só fazem sentido porque foram divididos no improviso.
A história acompanha um amor que nasce devagar - nos encontros apressados pelo campus, nas conversas que começam por acaso, nos olhares que dizem mais do que qualquer discurso ensaiado. Risadas viram abrigo, toques viram promessa, e um "eu te amo" silencioso aparece muito antes de qualquer um perceber.
E acompanha também o fim. O silêncio que pesa no peito, a raiva mansa que só existe entre pessoas que já se amaram demais, as memórias que queimam como se tivessem acontecido ontem.
Quando o relacionamento termina, Sarah precisa lidar com a queda depois de ter encontrado alguém que parecia lar. Entre lembranças que surgem sem permissão, fotos que machucam e um cotidiano que insiste em seguir em frente, ela é obrigada a aprender a viver com a ausência dele - e, pior ainda, com a presença constante do que eles já foram.