poemas gerados através de meu âmago. leia eles e talvez você consiga enxergar toda a dor que assola meu peito, mas não tema, há amor aqui dentro também. tente desvendar meu labirinto de pensamentos, será que consegue?

A declinante odisseia poética do amante que se envolve com a pessoa amada e em seguida mergulha de súbito num abismo de abstrações e descasos com o seu corpo e com a sua alma. A poesia dos amores que não dão certo e que, apesar de todo rebaixamento, há uma persistência teimosa que é própria da pessoa que ama e que se permite o flagelo do destino que amarga a boca e se desfaz em pesar. Hamar, acima de tudo, é errar pelo acerto e, consequentemente, acertar pelo erro. É um êxtase e uma catarse, é uma trajetória sem volta para muitos, é uma incompreensão filosófica multifacetada, é uma longa história que se inicia na contemplação e se finda no caos onde o amante se verá em escombros, em descarte, em resíduo inútil.

"Anatomia dos Corpos Que Amam - Uma Poética" vem traçar uma poesia corpórea ao qual se desenvolvem indagações sobre o amor e as crises contemporâneas do século XXI, contudo, afastando-se das "relações hitech's" ao qual auxiliam, em nossas perspectivas atuais, uma aproximação incomoda aos loucos por contatos, assim como eu, e, aproximando-se dos anseios corporais, da vontade de cada curva, do desejo pelo suor, pelo sangue, pela saliva do organismo amado.