Elie está morta, só ainda não sabe disso. Sem memória sobre quem foi ou como chegou naquela boate estranha, ela mal repara que as pessoas ao seu redor estão desaparecendo enquanto dançam. Mas algo de sua antiga vida a chama. Um chamado que, para ela, é impossível de ignorar. Ao descobrir sua atual condição, Elie se dá conta de que está na cidade para onde todas as almas vão quando desencarnam, um lugar onde existem apenas dois caminhos para seguir: deixar-se levar pelos encantos de seus estabelecimentos e desaparecer para o eterno nada, ou recuperar a memória de sua vida passada e alcançar a reencarnação. Determinada a descobrir quem é, ela decide sair em busca de suas lembranças pela cidade. Porém, essa determinação é abalada logo no início de sua jornada, pois quanto mais ela lembra, mais suspeita de que não tenha sido uma pessoa boa. E que talvez não mereça reencarnar. ******* Registro na Biblioteca Nacional Nº: 855.768

Michelângelo não sabia que o arco-íris poderia significar mais do que o início ou o fim de uma tempestade por entre seus tons. Até que, debaixo desse caleidoscópio de cores, seu mundo colide com o de Hélio de forma irreversível. Um momento foi o suficiente para mudar tudo. Entre desventuras debaixo de dias quentes de sol e noites banhadas por estrelas que teimam em queimar, Michelângelo jura que Hélio tem todas as cores que compõem o arco-íris dentro de si. E, viajando por entre as suas memórias juntos, ele pode provar. [Obra REESCRITA em dezembro de 2020]

Alice pode ver fantasmas. Isso seria assustador, mas Laura, a garota fantasma que frequenta seu quarto, é a exceção. Quando Laura some depois de uma discussão, Alice fica desconsolada e passa a escrever cartas sobre a relação das duas - e percebe que seus sentimentos pela garota fantasma podem ser muito mais do que amizade.

ATENÇÃO! Este livro será removido em breve. Vencedor do Prêmio Wattys 2021 na categoria Ficção Histórica. O que é realidade? Eu sempre me esforcei para resumir a realidade ao universo palpável, a tudo aquilo que a sociedade descreve como normal. Tudo o que não se encaixa nesse contexto só encontra espaço em minhas pinturas. Mas e se não for bem assim? E se além dessa cortina houver algo mais, algo que não podemos explicar tão facilmente? Algo fantástico, perigoso, tentador. Algo igualmente belo e medonho. Meu avô costumava me contar histórias assim, como a de uma feiticeira disfarçada de raposa que tentara tomar sua vida. Apenas uma história, absurda como a maioria costuma ser. Até ela encontrar um paralelo com uma antiga lenda do outro lado do mundo, uma terra que, por si só, parecia saída de um conto de fadas. Talvez eu devesse ficar longe, mas eu ouvia um chamado, eu precisava aperfeiçoar minha arte. O que eu encontrei? Uma guerra civil, uma mulher misteriosa e coisas que colocariam em cheque a minha concepção sobre o que é real e a minha própria vida. Meu nome é Miguel, e esta é minha história.