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𝗢 𝗩𝗔𝗟𝗘 𝗗𝗔𝗦 𝗖𝗥𝗜𝗔𝗡𝗖̧𝗔𝗦 𝗠𝗢𝗥𝗧𝗔𝗦 - 𝗨𝗺𝗮 𝗴𝗿𝗼𝘁𝗲𝘀𝗰𝗮 𝗳𝗶𝗰𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗘. 𝗔. 𝗥𝗲𝗶𝘀.
𝗩𝗶𝗼𝗹𝗲𝗻𝘁𝗼, 𝗽𝗲𝗿𝘁𝘂𝗿𝗯𝗮𝗱𝗼𝗿 𝗲 𝗶𝗿𝗿𝗲𝘀𝗶𝘀𝘁𝗶𝘃𝗲𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝘃𝗶𝗰𝗶𝗮𝗻𝘁𝗲!
*𝗔𝗩𝗜𝗦𝗢*
- Esta é uma obra de ficção: Qualquer semelhança com pessoas, eventos ou instituições reais é mera coincidência.
- A obra é totalmente original: Todos os direitos são reservados ao autor.
- ATENÇÃO: A narrativa contém temas sensíveis, incluindo violência, assassinatos, desaparecimento de menores, medo psicológico e perturbações mentais. Recomenda-se discrição ao leitor.
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*𝗦𝗜𝗡𝗢𝗣𝗦𝗘*
Em uma cidade pequena cercada por mata fechada e silêncio, uma criança desaparece dentro da própria casa.
Não há sinais de luta. Nenhuma porta foi forçada.
O portão não rangeu. O cachorro não latiu.
A menina simplesmente sumiu sem deixar rastro algum.
À medida que os dias passam, Itaguapé começa a revelar um passado que nunca foi enterrado. Crimes antigos retornam aos murmúrios da cidade: massacres esquecidos, crianças encontradas mortas, desaparecimentos jamais explicados. Todos ligados por um mesmo detalhe perturbador - pesadelos idênticos, descritos por gerações diferentes, separados por décadas.
Enquanto os adultos insistem em tratar tudo como coincidência, três investigações se formam em paralelo:
garotos curiosos demais para ignorar padrões, adolescentes forçados a enfrentar algo que não compreendem, e um delegado assombrado pelo passado.
Desenhos infantis escondem datas.
Fotografias revelam silhuetas que não deveriam estar ali.
Batidas surgem sempre no mesmo ritmo.
E algo antigo, paciente e faminto, se manifesta apenas quando ninguém está olhando.
O que vive em Itaguapé não mata por acaso.
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