Só porque agora a bicicleta de Marco não tem mais rodinhas ele acha que é grande. Que idiota.

Roger olhou para o bebê adormecido em seus braços, então para a lua quase inexistente no céu, depois para as árvores ao redor. Por fim, olhou para a criança assustada aos seus pés. Ele ficou parado, balançando com a brisa, tentando se lembrar do que Rouge e Rayleigh vivem dizendo quando ele está prestes a tomar uma decisão muito importante. Roger dá de ombros, apoia o bebê em um dos braços e pega a criança pela nuca. Rouge vai amar eles, pensa e começa a cantar bem alto.

Em sua defesa, Sabo gostaria de dizer que era tudo culpa de Ace e Luffy. Ele também gostaria de dizer que estava tudo bem: ele tinha tudo planejado nos mínimos detalhes.

"No entanto, quando braços que se esticaram além do humanamente possível o envolveram e ele os encarou, curioso por um milésimo de segundo, milésimo esse que fez com que um corpo quente se chocasse fortemente contra o seu, fazendo-o cambalear para trás, grunhindo de dor, foi quando Marco decidiu que ele estava ficando fora de circulação por algumas horas. Começando agora."

A alma gêmea de Marco. A criança de cinco anos atrás que colocou uma das maiorias (se não a maior) tripulações piratas do mundo em caos. O serzinho que movimentou a economia de apostas a bordo do Moby Dick por dias, foi responsável indireto por quase 33 afogamentos, incontáveis surras e trabalhos extras. A maior dor de cabeça que as enfermeiras já enfrentaram desde Oyaji e seu vício em bebidas. Aparentemente, ele havia ficado em silêncio por cinco anos. Ou Jozu assim achava.