No acento frio e com uma linda vista ao meu lado de belas nuvens, que mais pareciam algodões doces no céu me debulhava em meus momentos da viagem e pensava no meu amanhã. Pois bem, eu estava indo de volta para minha segunda casa ou melhor minha casa, onde sempre me senti mais -tranquila- e aproveitava mil vezes mais do que no Brasil, que foi onde eu nasci e onde fui adotada, mas que nem tive tempo de aproveitar de verdade. Essa não é uma história triste, as pessoas veem as crianças que foram adotadas ainda quando bebês, como se fossem sem tristes ou revoltadas, eu perdi meus pais biológicos e fui para em um orfanato... está tudo bem, eu era um bebê e mal lembro deles, pelo o que meus pais adotivos me contam, eles logo que me viram se encantaram.

Seguro seu rosto com força e o faço olhar em meus olhos, ao sentir o medo no olhar dele, dou um sorriso de canto, porém em seguida fecho meu semblante me preparando para o que estava por vir. - Quem os enviou aqui? - Pergunto quase em um grito. - Me diga! Quem os deixou entrar?! - Rosno para o mesmo e começo a sentir que ele começo a se tremer e implorar por misericórdia. - Eu fui obrigado! Me obrigaram a vir até aqui, o senhor Z. me subordinou! - O olho confuso e o solto. Agora, minha pergunta é... Quem é senhor Z.? E o por que ele mandou pessoas para me matar?