Se Eu Não Posso Ter Amor, Eu Quero Poder
lightwoodsource
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- Se eu não posso ter amor, eu quero poder! - Magnus disse com um tom de voz alterado. Todos estavam olhando para ele agora, exatamente como ele havia planejado.
- Magnus, não faça isso! Você vai se arrepender! - Magnus ouviu o pedido da amiga, que mais parecia uma suplica. Uma gargalhada amarga escapou de seus lábios, enquanto ele subia os degraus que o levava até o trono.
- Não a escute filho. Ela só quer atrapalhar você. - Asmodeus, seu pai disse ganhando a atenção do filho. - Você nasceu para isso, para ser o príncipe do inferno. Está destinado à isso, e sabe disso.
Magnus ponderou por alguns segundos, antes de finalmente ceder e tomar seu trono em Edom. Um tremor de terra perturbador, uma rajada de vento extremamente forte e um raio depois, e um Magnus completamente diferente estava parado na frente de Cordélia agora. O olhar dele estava escuro, vazio e extremamente cruel. O amigo tinha ido embora, e Cordélia não sabia se seria capaz de trazê-lo de volta.
- Magnus... o que você fez? - Cordélia perguntou, os olhos cheios de lágrimas.
- Estou apenas tomando meu lugar Cord. Estou tomando o poder cujo tenho direito. - Magnus respondeu. Sua voz fria e afiada como uma lamina serafim enviando arrepios através da espinha de Cordélia.
- O Alec... era isso que ele ia querer? - ela perguntou. Pôde ver um certo brilho atravessar brevemente os olhos de Magnus, depois voltarem a serem totalmente escuros e opacos novamente.
- Ele não está aqui agora, está? - perguntou Magnus. Um tom amargo na voz. Cordélia percebeu ali que Alec ainda era o ponto fraco do amigo.
- Magnus, esse não é quem você é. Esse não é você. Você sabe disso tão bem quanto eu, e sabe que Alec não aprovaria.
- Chega! - Magnus gritou. - Alec morreu, está morto! Consegue entender isso? - ele perguntou impaciente. - Não preciso me preocupar em obter a aprovação dele ou não.