⚢ #SMCTF Anna Júlia Carvalho viu sua vida mudar de forma abrupta quando seu avô faleceu e ela foi morar em uma casa desconhecida com a mãe e o irmão que mal conhecia. A garota engraçada, amorosa e brincalhona agora carregava um humor ácido e irônico, as respostas na ponta da língua e um olhar afiado. Annaju tinha apenas duas paixões no mundo: a guitarra que seu avô lhe deu antes de falecer e a música. Guitarrista em uma banda de garagem que toca em alguns bares da pacata cidade de Serro Azul do Agreste, a excêntrica adolescente sonha em ficar famosa, viajar pelo mundo e fazer a única coisa que prometeu para o seu avô: viver. Em um de seus shows Anna conhece Carolina Almeida. Para Anna Júlia, Carolina é o ser mais incrível que já pisou na terra. Ela estava sempre mascando um chiclete, encantadora e extravagante, colecionava vestidos coloridos e blusas de bandas quaisquer dos anos 90, a dona dos lábios mais lindos que já vira. Parecia ter sido feita especialmente para deixar todos de queixo caído por onde passava. Anna jurou que sua forte atração era apenas vontade de ser amiga daquela garota que sabia de cor e salteado todas as músicas da fita cassete do seu avô. E talvez, só talvez, ela não precise viajar pelo mundo para viver e conhecer o amor. 2019. L. A. Falcão. Concluído e NÃO revisado.

Enquanto caminha, surge de si um sangramento de grande poder, a partir de então essa mulher sem identidade é destinada a sofrer por toda dor e caos do mundo para que esse se mantenha. Em um monólogo contado a partir de um eu-lírico desconhecido, tomamos de conhecimento a função e aflição dessa mulher, destinada a segurar o mundo com as próprias mãos; um relato breve tal como a linha curva. Capa: Black Swan obra de Darren Aronofsky

Onde não existe mais olho no olho, nem arrepios sem tocar a pele . Te trago minuciosamente palavras que tocarão sua alma e te trará infinitos prazeres. Te trago meu eu , meu íntimo, toque -me e toca-te . Faça a melhor escolha Leia a mim ao mesmo tempo que eu lerei a ti .

"Dizem que finjo ou minto tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração. [...] Por isso escrevo em meio do que não está ao pé, livre do meu enleio, sério do que não é. Sentir? sinta quem lê!" - Isto de Fernando Pessoa.