Two Of Us
Porque não existia uma realidade, uma guerra, uma briga ou uma razão que impedisse Harry Potter de amar e odiar Draco Malfoy. Éramos um hábito. Que jamais poderia ser quebrado.
Porque não existia uma realidade, uma guerra, uma briga ou uma razão que impedisse Harry Potter de amar e odiar Draco Malfoy. Éramos um hábito. Que jamais poderia ser quebrado.
Não importava o que fossemos enfrentar, eu mostraria a Draco que só existia uma resposta para a morte.
Draco Malfoy foi quebrado tão profundamente, que não havia qualquer chance de recuperar seus fragmentos, de restaurar o que ele foi ou torná-lo o que poderia ter sido. Harry Potter era o homem que poderia amar mesmo, e talvez principalmente, os pedaços.
De acordo com a Teoria do Caos, Um pequeno detalhe pode mudar toda a história. E é por isso que quando Draco Malfoy escolheu lutar pelo lado da luz, sua ação desencadeou uma sequencias de reações, que o trouxeram diretamente para meus braços. Como o bater das asas de uma borboleta... Que, juntos, transformamos em um...
Desde o primeiro dia que o vi, eu odiei Harry Potter. Ainda assim, nunca conseguia parar de lhe olhar, como um hábito decorado da minha rotina cheia de manias e convenções.
Era uma vez, um lugar mágico e maravilhoso, escondido em uma realidade alternativa, chamando País das Maravilhas. E Draco Malfoy era a única pessoa no mundo capaz de ir até lá.
"E ele nasceu como sua ruína e salvação [...] Porque o eleito será a força que alimenta sua vitória, e a magia que culminará em sua derrota"
Não Draco. Nem Harry. Nos tornamos a perfeita união de dois inteiros. Éramos Drarry.
Jamais, em hipótese alguma, seja arqui-inimigo de alguém bonito demais!
Desde o primeiro segundo em que o vi, Harry se tornou a minha mais estimada flor, e eu era seu jardim.
A única cor que combinava com o verde, era o azul. Porque nos tornamos a fusão mais incrível de cores, que não gerava apenas um tom. E sim um arco íris inteiro.
Absolutamente ninguém parecia estar curioso para saber porque diabos Draco Malfoy era um dos reféns na prova do Lago Negro, e o mais importante: Quem iria salvá-lo.
E foi fácil a forma como aquelas memórias tão idiotas da nossa infância se diluíram com facilidade, enquanto substituíamos todas elas por algo novo e maduro. Éramos homens crescidos, que decidiram não deixar pedras sobre nossos caminhos, e... recomeçar. Apenas com uma xícara de café.
A regra principal para a atuação era nunca sair do personagem, não importando o que viesse a acontecer. E eu estava decidido a ganhar a aposta, mesmo que para isso precisasse fingir ser marido de Draco Malfoy por um final de semana inteiro.
Naquele instante, eu se quer pensei sobre o assunto. Mas ao pedir por um anjo que viesse me ajudar... Eu havia recebido dois.
A realidade é que Harry Potter era a pessoa mais chata que eu já havia conhecido em toda a minha vida. E contrariando todas as probabilidades... Eu o amava exatamente por isso.
- Vamos, diga logo 'Feliz aniversário, Harry'. Eu sei que você quer - Ele tinha um sorriso no rosto ao dizer, parecendo muito animado. - Eu não faço ideia do que está falando - Rebati ao revirar os olhos, porque até parece que eu, Draco Malfoy queria parabenizar Harry Potter pelo seu aniversário idiota. Jamais.
Porque apesar de todos os meus esforços, me apaixonar por Harry Potter nunca foi algo que esteve sob meu controle. Era tão fácil quanto respirar, e tão automático quanto existir. E esse sempre foi meu maior segredo.
Naquele instante, eu tive completa certeza que meus pais teriam odiado Harry Potter. E eu sabia disso, porque eu havia amado cada mínimo detalhe sobre ele.
Eu tenho dois Draco's. E embora para a maioria das pessoas isso pudesse soar assustador... Eu me sentia detentor de toda a sorte do mundo.
O grande problema foi que a partir daquele instante, o jogo idiota se tornou algo que os dois faziam com muita frequência, e eu desconfiava que tinha o simples propósito de me irritar. Tudo o que Draco fazia, desse momento em diante se tornou um movimento, parte de uma grande jogada daquele jogo que eu nem sabia se er...
O circo estava chegando na cidade, e eu jamais poderia desconfiar que isso iria bagunçar minha vida de formas inimagináveis... E que eu adoraria cada segundo.
Porque se o não eu já tinha, então apenas restava me humilhar até conseguir um 'SIM'.
- Draco, qual é o problema agora? - Potter! Ele é meu problema. Ele é meu maldito problema! Mas no fundo... eu adorava ser um sonserino problemático.
Bastou a mim decidir que a razão mais óbvia, era que por mais que tentássemos negar, ou nos esforçássemos para ser certinhos e manter-nos na linha... No fundo, todos nós tínhamos um coração um pouco rebelde.
Harry é um garoto bom, Mas tem que aturar Os tios que nele querem só mandar. Escuridão e o medo então, Vão logo se afastar. Seus padrinhos lá estão, E seus desejos vão já já realizar! Eles são seus padrinhos, padrinhos mágicos.
Porque depois de tudo o que aconteceu, finalmente... Tudo estava bem.
A verdade é que os Malfoys tinham dinheiro demais, e juízo de menos. Mas afinal...O que são alguns milhões de dólares perto daquele sorriso?