Bairro Novo é um trabalho sombrio, uma mistura do gênero conto e poema, formando assim uma história e uma narrativa potente que carrega o álbum até o fim. É sobre um grande descontentamento com a realidade, sobre sonhos irrealistas e a maneira sarcásticas que a sociedade funciona. Curta, mas forte, uma recuperação sádica.

Infância pode enganar pelo seu título doce, mas é uma obra sobre futilidades, autodesprezo, e reconhecimento de um relacionamento tóxico. Infância voa do vazio até o pouco resquício de felicidade, se baseando muito em criar senso-critico com as próprias vivências, é como uma balinha amarga. *A versão digital só possuí 13 poemas, mas a física tem o adicional de 5 poesias únicas só encontrada nela, sendo então, no total 18.

Sara é uma garota crítica e pesada na opinião que tem, às vezes ela vive em um mundo de expectativas, e em outros momentos, viaja por notícias cruas e ferozes, mas o que ela precisa saber é: entender a realidade, e o que ela verdadeiramente procura e pode ter, equilibrando esses dois mundos. Humildemente gananciosa.

Erro Pessoal conta através de 9 poemas curtos, uma história de um relacionamento confinado a dar errado, sendo álbum debutante de Pablo Soares. Inicia com uma briga/término do casal em Ostras Em Um Mar, prosseguindo com a pressão de Universo Em Uma Mão, e a doce recordação de Erro Pessoal, quando você, e só você, conhece o lado verdadeiro da sua paixão e sabe valoriza-lo. Não Deixe-Me faz o pico amoroso, e os poemas restantes (Parado/Largue e Adeus) tem o papel de findar a relação com um ponto mais que final. *Todos os poemas, no último verso, tem uma nota explicando-o separadamente nos comentários.