As portas do castelo nunca se abrem ....elas engolem. Lá dentro, a pedra chora memórias e o tempo escorre espesso, grudando nas paredes como um sussurro antigo. A bruma cobre o vale, mas nada ofusca o brilho escarlate do brasão: o leão coroado, o símbolo da serpente. A casa de Annelise Schlange Löwe. Ela não governa com leis. Governa com olhar. E foi esse olhar que caiu sobre Klara, uma jovem jardineira de mãos limpas e coração entorpecido pela quietude da natureza. Ela foi ao castelo a trabalho para ajudar a família, longe de sua aldeia onde cresceu cercada de reliogidade extrema e rígida, sonhando com rosas e silêncios, e encontrou espinhos, açoites, rituais velados. E uma voz que não mandava: devorava. Annelise é tudo o que não deveria existir: alta demais, fria demais, bela demais. Sabe os nomes das flores e das punições. Colhe com delicadeza. Fere com elegância. A cada ordem, uma pétala cai. A cada toque, uma parte da alma de Klara se curva, se abre, se rende. Aqui, o amor é um altar manchado de sangue. Aqui, o desejo não pede licença ... ele arrasta, marca, acorrenta. Um romance agressivo , profano e cruel, entre um monstro que usa vestido e uma garota que aprendeu a amar a própria prisão. Porque há dores que são sagradas. E há quem floresça sob o peso delas. Afinal, a dor é o prazer dançam juntos 🏆 #Top1Taburomance - 2025 🎖️#Top1terrorerotico- 2025 🎖️#Top1Medieval - 2024 🎖️#Top1Saficas- 2024