Ao norte voa o pássaro negro, quebrando por nuvens e acima das montanhas, emergindo em uma terra calma e saudável. Ele vê florestas se expandindo até os cantos das primeiras vilas, pequenas e caóticas. Um povo desesperado e novo em um lugar até então desconhecido, lutando pela sobrevivência e pela reconstrução.

Não existe sobreviventes que adentraram o vazio sem fim, por isso não se sabe até hoje o que o habita. Nenhuma criatura o atravessou - se é que tem algo depois dele. Há uma tropa do Reconhecimento que tenta explorá-lo e mapeá-lo, mas eles não chegaram nem há um décimo de seu território. Nem o corvo o adentrou.

Em direção ao mar, o corvo avista uma cidade de metal velejando pelos mares. Um lugar seguro entre as águas da morte. Ele vê criaturas feitas do mesmo material, agindo metodicamente e buscando seu propósito. O mar agitado e violento não é páreo para o povo de ferro.

Continuando viajando acima das águas, o corvo encontra navios e piratas tentando sobreviver em um lugar perigoso e violento. Criaturas pequenas se dividem em grupos, resistindo ao ataque dos mortos da água e saqueando as costas do continente. Ele vê um povo que resiste às garras do tempo, lutando com todas suas forças para continuarem vivos mais uma noite.

Retornando à terra do sol, o corvo atravessa o gigantesco rio para chegar nas terras corrompidas pela ciência. Ele vê fogo, explosões e morte, mas também a criação de muitas vidas, em um equilíbrio alquímico. Grupos de criaturas andam juntas, obtendo o poder em números para conquistar seus inimigos. O corvo passa pela cidade caótica até os acampamentos distantes, continuando seu vôo.

Um corvo surge do sul, em direção às terras brancas e geladas dos gigantes, vendo senhores liderando bandos de escravos e entendendo que o poder governa o sul. Um gigantesco abismo negro afastado da civilização chama a atenção do corvo, o seduzindo para dentro, mas ele escapa e segue seu caminho.

O corvo retorna em direção ao sul, fugindo dos ventos quentes do deserto, adentrando em uma terra sombria e perigosa. O céu nublado e as cidades escuras chamam sua atenção, revelando jogos violentos e um desejo insaciável por ouro e sangue. O corvo se sente em casa, mas segue seu caminho.

Para o norte, o corvo avista vastos campos verdes nos quais a vida floresce, com diversas tribos nômades. Mas isso é deixado para trás quando ele encontra as primeiras fendas mágicas, sendo artificialmente expandidas pelos habitantes. O corvo vê um povo curioso e aventureiro, que se arrisca para fazer novas descobertas, ou que tentam sua sorte em direção ao norte.

Enfim, o corvo alcança seu destino no norte, sobrevoando florestas densas e montanhas perigosas até alcançar o lar de criaturas em harmonia com a natureza. Ele continua até os cantos da civilização, construída nos paredões da costa. O corvo finalmente pousa, se transformando na sua forma verdadeira e voltando para seu tão amado povo. Aqui, ele não se preocupa em ser caçado ou morto.

O corvo segue a oeste, atravessando um grande lago e chegando à incrível capital do vapor e metal, esticando-se até aos céus; exércitos e armas despejam da cidade em uma grande quantidade e extrema organização, portando das mais novas invenções anãs. O corvo passa por uma grande torre do relógio e continua seu rumo.