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Charles Leclerc e Carlos Sainz estão gravando um vídeo leve e divertido para as redes sociais da Ferrari: um desafio no simulador, vendados, para promover a nova campanha digital da equipe. Tudo deveria ser apenas marketing... até não ser mais.
Quando chega a vez de Carlos ajustar a venda de Charles, seus dedos roçam a pele dele com intimidade demais para ser coincidência. E, ao puxar a faixa para trás, firme, segura - exatamente do mesmo jeito de algumas noites antes - Charles congela.
A lembrança vem como um choque: os dois, no quarto de Carlos, ofegantes, as luzes apagadas, a química transbordando. A venda. A mesma puxada. O mesmo toque que, naquela noite, fez Charles perder o fôlego enquanto Carlos guiava cada movimento, cada suspiro.
Uma memória tão vívida que quase o derruba do simulador.
Os dois estão juntos em segredo há alguns meses. O público vê apenas dois pilotos sorrindo para a câmera. A equipe vê apenas colegas de trabalho. Mas naquele estúdio, entre a venda apertada e o cheiro inconfundível de Carlos tão perto, Charles só consegue pensar na linha perigosa que separa trabalho e desejo - e em como eles já ultrapassaram essa linha há muito tempo.
Agora, gravando algo que deveria ser inofensivo, os dois lutam para manter a fachada enquanto cada toque reacende o que aconteceu naquela noite... e tudo o que ainda poderia acontecer quando as câmeras desligarem.