Taehyung tem muitos problemas para contar com os dedos - trabalho, exaustão, noites sem dormir. Mas nada pesa mais do que o amor que ele e Jimin mantêm em silêncio, um sentimento tão grande que quase transborda. Mesmo que o mundo nunca consiga ver.

Mesmo o Deus do Sake é tão teimoso como todos os outros da Corte Celeste, e mesmo o demônio mais temido, tão sentimental quanto todos os fantasmas da Terra.

Onde Kim Taehyung culpava a bunda de Park Jimin por estar tão apaixonado, precisando apenas de umas oportunidade para apertá-la e comprovar suas teorias.

Filhos, que ninguém os seduza: aquele que pratica a justiça é justo, aquele que peca é o demônio, porque o demônio peca desde o princípio. Primeira epístola de São João, capítulo 3, versículo 7 a 8, com alterações.

Os olhos entediados do príncipe Jimin percorriam a imensidão de pessoas da realeza que estavam presentes na festa de sua família, transparecendo um falso interesse para quem olhava de fora. Não queria estar naquele lugar e muito menos naquelas condições. Era seu último dia para escolher uma noiva e anunciá-la a todos. Aquela era uma noite decisiva. Obviamente todos que estavam na festa foram selecionados pela família real, sem se preocuparem com os sentimentos do príncipe e a opinião dele sobre. Ao menos seus pais, o rei e a rainha Park, permitiram que ele desposasse qualquer uma das pretendentes presentes, uma vez que todas sabiam que estavam sendo avaliadas. Porém, um grande equívoco da família real foi capaz de dar esperanças de um futuro melhor ao príncipe Park Jimin: a chegada do príncipe Kim Taehyung, filho único da família Kim, dos reinos do Norte. Certamente, estavam na festa pelo interesse do senhor Park em conseguir uma aliança com um dos seus maiores rivais, pois ambos possuíam reinos grandiosos. Contudo, esqueceu-se de sua própria regra: a entrada para o baile real custava a mão de uma das filhas da família em questão, que, no caso, só tinha o príncipe para oferecer. Dessa forma, Taehyung também era um pretendente, um diferente de todas as outras mulheres que Jimin achou que teria que escolher. O príncipe Kim não estaria interessado na sua herança. Sequer precisava, já que fazia parte de uma família igualmente rica. E a união dos dois seria essencial para fortalecer os laços entre os dois maiores reinos da época. A grande questão era.... o casamento entre indivíduos de mesmo sexo não era visto com bons olhos. Mesmo assim, Park Jimin estava disposto a tudo para conseguir a tão esperada liberdade daquela decisão que não gostaria de ter. Não queria se casar com alguém que não se interesse por ele verdadeiramente, que só o veja como uma fonte de riquezas.

Para Taehyung era assim: mandar uns semi-nudes para atiçar e depois convidar pra casa e ainda mandar trazer um bom vinho.

Chocolates, coelhos e Park Jimin, foram as três coisas que fizeram Kim Taehyung esquecer de ser um homem profissional naquele dia de ensaio de fotos com o tema da festa cristã. Nunca uma combinação de três coisas o deixara com os hormônios tão agitados. Ah, na verdade quatro: Chocolates, coelhos, Park Jimin e cor de rosa.

[ T E R M I N A D A ] Oito meses de cicatrizes emocionais levaram Jimin a acreditar que o amor é um fogo destrutivo, capaz apenas de quebrar e destruir as pessoas. Para Park Jimin, o amor tornou-se a pior experiência de sua vida. Entretanto, em um Café frio de Nova Iorque, uma reviravolta inesperada acontece quando ele conhece Taehyung. Essa conexão desafia suas convicções, lançando luz sobre a possibilidade de redenção e o mais importante: um recomeço. Capa feita por @anavgguk NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES.

E se Jimin fosse aquele primeiro amor da adolescência do Taehyung?