Clássicos Brasileiros
8 stories
A mão e a Luva ♥ Machado de Assis by amelia_sanchez
amelia_sanchez
  • WpView
    Reads 7,643
  • WpVote
    Votes 330
  • WpPart
    Parts 21
A Mão e a Luva é o segundo romance escrito por Machado de Assis, publicado em 1874, sua primeira experiência como folhetinista de jornal, seguindo o exemplo de seus amigos Manuel Antônio de Almeida e José de Alencar. Publicado em 20 folhetins, com o subtítulo "Um perfil de mulher", nos rodapés de O Globo, jornal dirigido por Quintino Bocaiúva, entre 26 de setembro e 3 de novembro (não diariamente). Conquanto se trate de uma "história de amor" - de uma mulher de personalidade forte, Guiomar, assediada por três pretendentes a marido - enquadrada na fase "romântica" do autor, em vez dos recursos clássicos do romantismo - enredos rocambolescos, plenos de coincidências, reviravoltas, surpresas, suspenses - Machado, como já ocorrera no romance de estreia, Ressurreição, prefere um texto contido, minimalista em termos de trama, de análise psicológica, mas com uma elegância estilística que continuaria aperfeiçoando até atingir seus píncaros na chamada "fase realista". A história transcorre em Botafogo, então um simples arrabalde (o que hoje chamaríamos de subúrbio) repleto de aprazíveis chácaras. Texto proveniente da Fundação Biblioteca Nacional - fins culturais e educacionais - Domínio Público.
Esaú e Jacó ♥ Machado de Assis by amelia_sanchez
amelia_sanchez
  • WpView
    Reads 4,426
  • WpVote
    Votes 116
  • WpPart
    Parts 15
Esaú e Jacó é o penúltimo livro de Machado de Assis, lançado em 1904, quatro anos antes da sua morte, pela Garnier, e, segundo a maioria dos críticos, em pleno apogeu literário, depois de escrever, em 1899, Dom Casmurro, o mais célebre de seus livros. Esaú e Jacó se destaca por consolidar esta suave maestria no domínio da narrativa. Machado despoja-se da excentricidade ocasional num texto que abandona resquícios do picaresco e envereda num realismo que retoma a melancolia e o lirismo que se iniciara na primeira fase de sua produção literária. Destaque são os personagens muito próximos da vida real. A ambiguidade narrativa se instaura com o Conselheiro Aires, personagem e narrador, que no entanto, também é visto a partir de uma terceira pessoa. Ele contracena com Natividade, mãe dos gêmeos Pedro e Paulo, que protagonizam este romance. E Machado chega quase à perfeição formal ao estabelecer esta trama fascinante onde os iguais são opostos e concorrentes. Discordam na política, na vida, sempre em campos opostos, um contra o outro, pois Paulo é republicano e ingressa na faculdade de Direito, enquanto Pedro é monarquista e cursa Medicina, mas chegam a cortejar a mesma mulher que fica indecisa entre ambos. Com tal jogo de opostos, Machado pode retratar um tempo de grande agitação política naqueles finais de século 19, conforme comentava também em crônicas para jornais, não sendo estranho ao livro temas como abolição da escravatura, encilhamento e Estado de sítio, porém o tema melhor abordado e reconhecido é a Proclamação da República. Conforme tem se analisado, Machado de Assis dá um tom metafórico e relativista ao romance; ou seja, a conclusão final, na dúvida se Paulo e Pedro são iguais ou diferentes, está contida o fato de que república e monarquia são mera questão partidária de interesses de grupos políticos que desejam mera troca de poder.
O Garimpeiro • Bernardes Guimarães by amelia_sanchez
amelia_sanchez
  • WpView
    Reads 660
  • WpVote
    Votes 48
  • WpPart
    Parts 17
O garimpeiro é um romance escrito por Bernardo Guimarães e publicado em 1872. O livro é uma narrativa da vida sertaneja com hábitos e costumes mineiros, fala sobre garimpos e as festas da Vila do Patrocínio. O garimpeiro também é um romance de amor e costumes interioranos. A paisagem e natureza são descritas com riqueza de detalhes. Os personagens Major e sua filha Lúcia e Elias "aquele moço de Uberaba" entram logo em ação. O autor narra o cotidiano com detalhes e conhecimento de quem viveu a época. Além da utilização de palavreado técnico da mineração como grupiara e pinta, o autor utiliza vocabulário vulgar regional de Minas Gerais, como a substituição de janta por jantar, melcatrefe por mequetrefe, cavalo doutrinado no lugar de cavalo ensinado, entre outras palavras e expressões.O romance compõe os livros que deram origem ao Regionalismo, na literatura brasileira. O Garimpeiro, de Bernardo Guimarães Texto proveniente de: A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro <http://www.bibvirt.futuro.usp.br> A Escola do Futuro da Universidade de São Paulo Permitido o uso apenas para fins educacionais. Este material pode ser redistribuído livremente, desde que não seja alterado, e que as informações acima sejam mantidas. @domíniopúblico
Memórias Póstumas de Brás Cubas by amelia_sanchez
amelia_sanchez
  • WpView
    Reads 5,123
  • WpVote
    Votes 150
  • WpPart
    Parts 11
Memórias Póstumas de Brás Cubas é um romance escrito por Machado de Assis, desenvolvido em princípio como folhetim, de março a dezembro de 1880, na Revista Brasileira, para, no ano seguinte, ser publicado como livro, pela então Tipografia Nacional. O livro tem como marcas um tom cáustico e novo estilo na obra de Machado de Assis, bem como audácia e inovação temática no cenário literário nacional, que o fez receber, à época, resenhas estranhadas. Confessando adotar a "forma livre" de Laurence Sterne em seu Tristram Shandy (1759-67), ou de Xavier de Maistre, em Memórias Póstumas rompe com a narração linear e objetivista de autores proeminentes da época, como Flaubert e Zola, para retratar o Rio de Janeiro e sua época em geral com pessimismo, ironia e indiferença - um dos fatores que fizeram com que fosse amplamente considerada a obra que iniciou o Realismo no Brasil. Memórias Póstumas de Brás Cubas retrata a escravidão, as classes sociais, o cientificismo e o positivismo da época, chegando a criar, inclusive, uma nova filosofia - mais bem desenvolvida posteriormente em Quincas Borba (1891) - O Humanitismo, sátira à lei do mais forte. Críticos escrevem que, com esse romance, Machado de Assis precedeu elementos do Modernismo e do realismo mágico de escritores como Jorge Luis Borges e Julio Cortázar, e, de fato, alguns autores chamam-na "primeira narrativa fantástica do Brasil".[4] O livro influenciou escritores como John Barth, Donald Barthelme e Ciro dos Anjos, e é notado como uma das obras mais revolucionárias e inovadoras da literatura brasileira. Mesmo depois de mais de um século de sua publicação original, ainda tem recebido inúmeros estudos e interpretações, adaptações para diversas mídias e traduções para outras línguas. MINISTÉRIO DA CULTURA Fundação Biblioteca Nacional Departamento Nacional do Livro @domínio público, adaptado para a plataforma wattpad para fins educacionais.
Vidas Secas (1938) by ClassicosLP
ClassicosLP
  • WpView
    Reads 37,562
  • WpVote
    Votes 1,860
  • WpPart
    Parts 13
Obra do brasileiro Graciliano Ramos. Pela lei canadense, a que seguimos no Wattpad, uma obra está em domínio público após passados 50 anos da morte de seu autor.
Diva (1864) by ClassicosLP
ClassicosLP
  • WpView
    Reads 6,372
  • WpVote
    Votes 675
  • WpPart
    Parts 22
Obra de José de Alencar.
O Alienista (1882) by ClassicosLP
ClassicosLP
  • WpView
    Reads 53,962
  • WpVote
    Votes 2,754
  • WpPart
    Parts 13
Obra do brasileiro Machado de Assis.
Senhora ♥ José de Alencar ♥ by amelia_sanchez
amelia_sanchez
  • WpView
    Reads 24,967
  • WpVote
    Votes 696
  • WpPart
    Parts 43
Caí no Enem! Siga o meu perfil ♡ Senhora é um romance urbano do escritor brasileiro José Martiniano de Alencar, publicado em 1874, na forma de folhetim. É um dos últimos romances de Alencar, publicado três anos antes da morte do escritor. Da mesma forma que Iracema, Senhora é juntamente com Lucíola um dos pontos altos da sua ficção citadina e de atualidade. O final feliz é a ultima parte do desenvolvimento do romance - agora em clave de maior densidade psicológica - do motivo do conflito entre o amor e o interesse, presente desde os primeiros livros, notadamente A viuvinha. Texto proveniente da Fundação Biblioteca Nacional - fins culturais e educacionais - Domínio Público.