❝Talvez, o amor, ou o pulsar acelerado deste coração tão jovem e imaturo, não quebre barreiras, apenas una tudo o que um dia já nos compôs❞ - Mei e Sarya, eram como síntese e antítese; afirmação e contradição, dentro daquela realidade distópica e cruel. Havia muito mais que 1260 anos desde o momento que o Novo Mundo se consolidara; após a queda de um deus bondoso e piedoso, quando uma força maligna e cruel instaurou-se sobre o planeta. O universo colapsara, e criara consigo realidades distópicas e sem esperança - O mundo sangra, e deste sange, criou-se, dali, o Reino Saki, Mei e Sarya. Mei: a princesa da realeza deste reino, confinada no destino de comandá-lo. E Sarya - A líder de um grupo de rebeldes, que visam destruir tal império, por pura e completa vingança. Não eram como bem e mal, ou certo ou errado, eram apenas consequência, que, de alguma forma, viriam a se unir. Algo forte haviam as entrelaçado em sonhos vivos e compartilhados, as vezes até românticos, um pouco demais - Um chamado? Um destino? Bom, talvez até eu não saiba bem ao certo. Contudo, certamente seria algo, entre este essas duas almas enclausuradas em linhas temporais; multiverso ou não. Pois seja ou Mei e Sarya, ou Sarah e Meiko; ainda seriam opostas - De ansiedade e energia, ou insegurança e imposição, tudo que lhe faltavam, para atravessar o mistério dos multiversos, e, quem sabe derrotar um deus tirano, eram multiversos desolados, mistérios sem nomes, uma força maior ao seu favor e claro; uma paixão - quem sabe amor - um pouco mais adolescente. Cabe a você, querido viajante do tempo, querer ler uma humilde história, de um vulto que mais nada vê, que delírios, dessa humanidade que já se perdera.

Belém Martins quer se vista. Não por qualquer um, mas pelos pais - que nunca estão por perto. Quando o natal chega, ela tem um plano para chamar um pouco de atenção e conseguir um almoço em família. Um camarão, uma crise alérgica e um telefone desesperado. Expectativa: seus pais pegam o primeiro avião e voltam para casa. Resultado: rosto inchado, quase morte e uma véspera de natal sozinha no hospital da cidade. Ou quase só, já que sua companheira de quarto parece estar na mesma situação que ela. Cassandra está no hospital a mais tempo do que parece, ela gosta de conversa e preenche espaços. É o único ponto positivo do feriado e Belém sabe bem disso. Por isso, suas vistas ao apartamento 107 do Hospital Santa Maria da Conceição do Rio começam a ficar cada vez frequentes. Só tem um problema: o coração de Cassandra vai parar de bater a qualquer momento.

Lila Montes não sabe jogar futebol. E isso não seria um problema se o seu pai não fosse um dos jogadores mais famosos do país. Depois de se mudar pra Corina, o interior mais interiorano de todos, a garota precisa encontrar uma forma de esconder a verdade, nem que precise continuar com a mentira que nutre há anos. Pedir ajuda a uma das meninas do time da escola parece ser a única solução possível, ainda que ela não goste muito da ideia. Mas se esse fosse o único problema de Lila... Ao redor de Corina, pinturas estranhas começam a aparecer do dia pra noite nos muros dos prédios públicos da cidade, e descobrir quem está por trás disso já se tornou um passatempo para todos da escola. Lila tem suas suspeitas, e a garota misteriosa que insiste em cruzar seu caminho é com certeza a primeira da lista. • ouça a playlist "lila montes é uma farsa", disponível no spotify •

ATENÇÃO: Essa é uma história poliamorosa, lésbica e +18. Possui conteúdo sexual, incluindo práticas de BDSM. Para saber mais, consulte o primeiro capítulo. Maitê nunca ousaria dizer em voz alta, mas tem alguém tirando seu fôlego nos últimos meses. Pelos corredores da universidade, os olhos dela sempre alcançam a mesma direção: a mulher que a estudante de Psicologia não faz a mínima ideia do nome, mas que está sempre de calça social, coturnos e um sorriso convencido nos lábios. Ah... ela faria qualquer coisa para descobrir mais. Inclusive se matricular em uma disciplina extracurricular de Anatomia, a qual a mulher misteriosa é monitora. Por outro lado, Alexia é a nova estudante de Direito e tem um histórico sufocante. Mesmo que não seja o curso dos seus sonhos, parece ser a única forma de fugir da superproteção e conservadorismo da família, que quer prendê-la a todo custo. Em uma aula de Psicologia Jurídica, ela encontra uma pessoa que parece perfeita para salvá-la - mesmo que não pareça disposta de início.

Quantas pessoas devem morrer por dia? Será que alguém que você cruzou na rua mais cedo morreu hoje? Será que alguém naquele ônibus, naquela fila, naquele passeio morreu hoje? Quantas pessoas estão morrendo enquanto eu escrevo isso? Quantas pessoas estão morrendo enquanto você lê essa palavra? São incontáveis vidas partindo. São muitas pessoas indo embora, a todo tempo: ontem, hoje, exatamente agora. Quem elas eram? Como foi a vida delas? O que elas aprenderam? O que elas colheram? Quantas outras pessoas elas conheceram? Qual é a história delas? E com "a história antes delas", eu quero dizer, seus pais, sua formação, a escolha do seu nome... E aí? E agora? Quem elas deixaram pra trás? Quem vai sentir falta? Quanto tempo vai passar até que essas pessoas esqueçam que ela existiu? Quem vai esquecer daqui a seis meses? Quem não vai esquecer nunca? Você saberia responder tudo isso, se fosse você o próximo a partir? A leitura disso, seja lá o que isso for, não é recomendada para quem está acomodado com a própria vida, com a forma que nos relacionamos desde A.C até D.C. (Se é que "C" realmente existiu na sua concepção). Se você não pretende mudar nada no seu interior, isso não é pra você. E eu estou falando muito sério. Escrito por Elayne Baeta Wattpad: @ElayneBaeta Instagram: @AndroAsshole