Cosmos Silva, além de ter sido agraciado com um nome nem um pouco comum, teve o infortúnio de ganhar ao longo dos seus dezessete anos uma lista quase inacabável de tragédias para colecionar. Como se não bastasse ser daltônico, hipocondríaco e portador de um par de pernas que sempre tendiam a fazê-lo tropeçar, o garoto ainda precisava lidar com o temperamento irreverente de Apollo, seu vizinho incomum de quem tem certeza - e jura de dedos cruzados - que não gosta, e com o penhasco de altitude inimaginável que adquiriu pela sua colega de classe, Brunna. Imerso na sua perpétua maré de azar, Cosmos vive pairando por mundos paralelos com todas as suas traquitanas mentais, enquanto anseia pelo dia em que será, enfim, notado por aquela que gosta. Até receber uma intervenção de Apollo.

Ismália e Afonso são amigos desde a época que a terra parecia ser uma refeição em potencial nas suas cabecinhas de criança. Os anos selados pela promessa de uma amizade eterna se encarregaram de convencê-los que não tinha a menor chance das coisas serem diferentes, mas ambos não faziam ideia que o universo passou tanto tempo em silêncio porque, desde o início, estava articulando mais um dos seus malabarismos cósmicos para fazer tudo desandar, em todos os sentidos possíveis. E ele se manifestaria na forma de um roedor infame, que se apaixonou perdidamente pelas coxinhas do aniversário de Ismália.

Remus sempre foi considerado o garotinho tímido e inocente entre seus amigos. Com o seu jeitinho fofo, ninguém desconfiava que, na verdade, Remus Lupin poderia ser tímido, fofo também... Mas de inocente ele não tinha nada. E essa é a história de como Sirius Black aprendeu que não poderia confiar em garotos fofinhos. moonstar | shortfic | clichê & young adult. • Plágio é crime! • Adaptação autorizada por: jupiterpieces • ©vonstars, 2022; BR

Michelângelo não sabia que o arco-íris poderia significar mais do que o início ou o fim de uma tempestade por entre seus tons. Até que, debaixo desse caleidoscópio de cores, seu mundo colide com o de Hélio de forma irreversível. Um momento foi o suficiente para mudar tudo. Entre desventuras debaixo de dias quentes de sol e noites banhadas por estrelas que teimam em queimar, Michelângelo jura que Hélio tem todas as cores que compõem o arco-íris dentro de si. E, viajando por entre as suas memórias juntos, ele pode provar. [Obra REESCRITA em dezembro de 2020]