| CONCLUÍDA | two-shot | +18 | Sky aprendeu cedo que tudo aquilo que possuía era o trauma de uma infância difícil, mágoas por quem já não estava mais perto e o próprio corpo. Por isso, aos vinte e três anos, ele ainda precisa sustentar sua dupla identidade para poder sobreviver - durante o dia, é um estudante lutando pelo seu futuro em uma das melhores universidades do país, mas, durante a noite, ao passar pelas portas da Lótus, o que ele acredita ser a casa noturna mais decadente e malfrequentada da Tailândia, torna-se apenas um garoto de programa conhecido por seu gloss labial vermelho, glitter nos olhos e uma língua ágil contra o corpo de qualquer um que tenha algum dinheiro a oferecer. Já Praphai não tem muitas ambições. Vivendo do jeito que todos esperam, não sobra muito espaço para descobrir o que poderia fazer além daquilo que dizem ser o certo. E o que resta para ele e Sky é uma sala de aula e discussões em excesso. Pelo menos era o que eles achavam, até Praphai entrar em uma casa noturna duvidosa com uma boa quantia de dinheiro e muita insegurança no olhar, e terminar dentro do mesmo quarto que Sky.

Após a dor de uma marca forçada e a solidão que o exilou na cabana da avó, Est acredita que o amor não é mais para ele. Grávido e ferido, sua vida tornou-se um inverno constante, onde cada floco de neve carrega o peso da insegurança e da lembrança amarga de um passado cruel. Mas quando os olhos de William Radwolf - jovem líder e alfa lúpus - encontram os seus, algo maior do que o medo desperta. William sente, nas entranhas do destino, que Est é o seu predestinado. E, ainda que tente resistir, Est não pode negar que a presença dele aquece o frio que julgava eterno. Entre a coragem de acreditar novamente e o temor de se perder outra vez, ambos caminham sobre um fio tênue: o de uma promessa que pode florescer em amor ou desabar em tragédia. Porque, mesmo quando o coração sussurra recomeço, sempre resta a dúvida: um coração fragmentado pelo passado pode realmente se entregar á um final feliz? CAPA: Por mim mesma. ©HanahakiFlower21 disponível apenas nessa plataforma e no meu perfil :)

𝐏𝐑𝐎𝐌𝐈́𝐒𝐂𝐔𝐎𝐒 || 𝐊𝐈𝐌𝐂𝐇𝐀𝐘 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍 | +18 | 𝐍𝐄𝐌 sempre os melhores cenários são aqueles que nos trazem de volta ao lar. Assim aconteceu com 𝐊𝐈𝐌; que, de todos os motivos do mundo, nunca imaginou que seria o falecimento de sua mãe a trazê-lo de volta à sua cidade natal. De volta ao lugar onde cresceu. E, disposto a ficar sozinho, e se desligar do mundo, Kim decide se isolar na casa em que um dia lhe pertenceu a infância, regadas de boas e mornas lembranças. No entanto, embora a ideia tenha lhe parecido perfeita à princípio, aquele garoto apareceu. Assim que colocou os olhos sobre 𝐏𝐎𝐑𝐂𝐇𝐀𝐘, ele soube que o garoto de belos olhos redondos havia arruinado completamente seus planos. Ele, e sua personalidade intrigante. Ele, e seu olhar astuto. Ele, e seu jeito engraçado de desafiá-lo, como se pudesse intimidá-lo. Ele sequer estava ciente do quão adorável se parecia, tendo aquela carranca fofa tomando-lhe a face? Porchay poderia lhe proporcionar justamente o que estava precisando naquele momento: a dita distração. Usar a bebida como uma válvula de escape e se contentar com a solidão já não lhe parecia tão correto, da forma que havia planejado durante o caminho todo até aquela casa. Não. Não quando ele estava ali. Tão bonito com aquele jeans surrado e suéter lilás. Com os cabelos de madeixas encaracoladas; seus fios bagunçados. De fato, adorável. "Como um jovem como ele é capaz de possuir uma língua tão grande e tão afiada?" Era o que Kimhan se perguntava, enquanto aceitava cada olhar impaciente e cada palavra desdenhosa que o outro lhe dirigia. E então, mesmo diante todos aqueles insultos que recebia, ele sorriu. Pela primeira vez desde que havia recebido a notícia que abriu um buraco em seu peito, perfurando seu coração. Foi ali que ele percebeu: Kim precisava tê-lo. Urgentemente. Incondicionalmente.

𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂̧𝐀-𝐌𝐄 𝐒𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐂𝐀𝐏𝐀𝐙 || 𝐊𝐈𝐌𝐂𝐇𝐀𝐘 | +18 | 𝐊𝐈𝐌𝐇𝐀𝐍 𝐓𝐇𝐄𝐄𝐑𝐀𝐏𝐀𝐍𝐘𝐀𝐊𝐔𝐋 me enganou. Me usou. Ele me descartou como se nunca tivéssemos significado, sido nada. Ele é um mafioso; frio, perigoso e envolto em segredos e violência. Um homem que deveria despertar somente medo e repulsa. Deveria ser fácil odiá-lo. Mas não é. Porque quando ele surge, ameaçador, provocador, desafiando minha resistência e invadindo meu espaço com um olhar que queima, tudo dentro de mim se contorce entre raiva e desejo. Eu o odeio. Eu o quero. E quando ele me toca, não há fuga: sou arrastado de volta para um passado do qual não consigo me libertar... onde, por mais que doa, eu ainda pertenço a ele. "𝑶 𝒒𝒖𝒆̂? 𝑨𝒄𝒉𝒐𝒖 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒖 𝒔𝒊𝒎𝒑𝒍𝒆𝒔𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒅𝒂𝒓𝒊𝒂 𝒗𝒐𝒄𝒆̂ 𝒔𝒆 𝒓𝒆𝒔𝒑𝒐𝒏𝒔𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒛𝒂𝒓 𝒑𝒆𝒍𝒂𝒔 𝒑𝒓𝒐́𝒑𝒓𝒊𝒂𝒔 𝒎𝒆𝒓𝒅𝒂𝒔 𝒅𝒂𝒒𝒖𝒊 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒇𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆, 𝒅𝒂𝒓𝒊𝒂 𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒆 𝒊𝒓𝒊𝒂 𝒆𝒎𝒃𝒐𝒓𝒂? 𝑺𝒐𝒖 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒊𝒔𝒔𝒐, 𝒏𝒐𝒏𝒈, 𝒗𝒐𝒄𝒆̂ 𝒔𝒂𝒃𝒆".

𝐘𝐎𝐔 𝐁𝐄𝐋𝐎𝐍𝐆 𝐓𝐎 𝐌𝐄 || 𝐉𝐄𝐅𝐅 𝐒𝐀𝐓𝐔𝐑 | +16 | 𝐌𝐎𝐎𝐍𝐒𝐇𝐈𝐍𝐄 não estava ali para implorar. Ele estava ali para reivindicar. 𝐒𝐔𝐍𝐒𝐇𝐈𝐍𝐄 pertencia a ele, afinal. Ele era sua constante, a luz que o mantinha vivo, mesmo sob o peso de um afeto possessivo que às vezes ameaçava extingui-lo. Eles eram pólos opostos, destinados a se atrair - duas metades de uma alma fragmentada. Não poderia ser diferente. Desde o primeiro olhar, havia algo primitivo, quase predatório, na forma como se entregavam um ao outro, uma intensidade que os tornava indispensáveis e, ao mesmo tempo, destruía tudo ao redor. Eles eram almas gêmeas forjadas em fogo e escuridão.

Anos se passaram desde que seus caminhos se divergiram em estradas opostas. Gun Atthaphan tentou se livrar do sentimento de todas as formas de pôde, mas com a volta de Jumpol Adulkittiporn à Tailândia, o mundo cruelmente o lembrou de sua obsessiva admiração. E quando a admiração se transforma em fanatismo, a hora de resolver aquele enorme elefante na sala se aproxima.

𝐀𝐍𝐈𝐌𝐀𝐋𝐒 | +18 | "Nós estamos jogando, 𝐑𝐎𝐀𝐃? Você gosta de brincar de pega-pega? Saiba que eu nunca perco! É a minha brincadeira favorita. E sou muito bom nela" A voz dele é aveludada quando diz. Ele está visivelmente se divertindo com isso tudo, com essa perseguição, fazendo-me sentir encurralado até dizer chega. Sua calmaria envia um arrepio direto para a minha coluna, e seus passos lentos são dignos de um predador sondando sua presa, prestes a atacar, e destrinchar. Ele não está com pressa, entretanto, ele gosta de perseguir, ir à caça. E me dar a esperança de que irei conseguir escapar, quando na verdade não há saída. Por isso, ele sequer corre atrás de mim, me considerando fraco e insignificante, e eu me sinto um tolo por cogitar tentar. "É melhor fugir, e se esconder bem, porque quando eu pegar você..." 𝐃𝐀𝐎𝐔 não completa a sua frase, deixando à margem para a minha própria interpretação, e meu coração dá um salto violento dentro do peito. 𝐄𝐋𝐄 𝐕𝐀𝐈 𝐌𝐄 𝐀𝐋𝐂𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐑. CAPA POR @Lakianelli