Em uma realidade alternativa, a raça humana se desenvolveu a partir de lobos. Sendo assim, a sociedade humana herdou muito desses animais e foi dividida em alfas (machos com função de reprodução), betas e ômegas (fêmeas que geram filhotes). 50% da população mundial representam os betas. 35% são os ômegas e os outros 15% restantes são os alfas. Com a escassez de alfas disponíveis, um jovem alfa saudável e de boa linhagem é algo raro de se encontrar para abrasar o cio intenso dos ômegas, principalmente na pacata Holmes Chapel, no interior da Inglaterra. Por esse motivo, Harry Styles, um alfa de 20 anos, é o parceiro de cópula mais requisitado pelos jovens ômegas do vilarejo onde vive. Harry é querido e admirado por quase todos por ali. Exceto por Louis Tomlinson. Louis Tomlinson é o filho mais velho de uma família de ômegas. Seu pai era um alfa abusivo que foi embora sem olhar para trás quando ele ainda era criança. Desde então, Louis jurou a si mesmo que se tornaria autossuficiente e nunca dependeria de um alfa. Aos 22 anos, ele parece ser o único ômega a não ter um parceiro e está satisfeito com isso. Entretanto, depois de uma tarde em que seu cio foge do controle e apenas Harry está lá para auxiliá-lo, toda a sua vida muda num piscar de olhos.

Quando se tem dinheiro à sua volta pode se ter tudo, desde bijuteria barata à ouro puro. Harry não desejava roupas caras ou mulheres fúteis, tudo isso ele já possuía na palma de sua mão. Porém, não era isso que queria. Depois de tanto tempo de altos e baixos, remédios e solidão, ele concede o próprio desejo, ter uma pessoa ao seu lado. Não porque talvez a vida o fez achar seu grande amor, mas porque ele ignorou o destino escrever seu futuro e simplesmente decidiu o que era certo para ele, comprar uma pessoa. Mas nada ocorre como ele havia imaginado e grandes surpresas o aguarda.

“Desde criança, aprendi que não existe compaixão. Não existe esperança, não existe o perdão. O que é meio irônico, considerando o que me tornei hoje. Mas, logo cedo, fui criado em um ambiente cheio de terror, medo e descrença. Nunca conheci meus pais, vivi nas ruas, e por um certo tempo, cheguei a acreditar que não havia mais nada à se perder. Nada em que se acreditar. Esse foi um dos motivos dos quais procurei ajuda, um refúgio. E agora, quando eu menos esperava, encontrei verdadeiramente a minha luz. A minha remissão. Todos meus conceitos estavam errados. Se existe uma centelha de sentimento, então vale a pena lutar. Eu sou um noviço, acabo de sair de uma viagem seminarista para fazer meus votos celibatários. E ele é um ex-presidiário. E nós nos apaixonamos. Um amor totalmente inocente e, ao mesmo tempo... totalmente pecaminoso.”