a mágoa e o amor podem andar lado a lado? uma história steloisa.

Aquela em que Alexandre Nero, pai solo desde os 18 há anos de idade e recém transferido para a capital encontra nas doses de whisky, nos acordes do jazz e na mulher através da janela do prédio à frente um refúgio para a mente e para o corpo. Ou Aquela em que Giovanna Antonelli é dona do seu próprio nariz, é uma alma livre e sem pudores, rodeada de samba, amigos e cerveja gelada, que ao perceber que está sendo observada através da janela do seu quarto gosta daquilo, e gosta muito. 🔞 | Descrição de atos sexuais e palavrões.

Uma das roteiristas mais renomadas de seu ramo, Giovanna Antonelli é responsável por grandes obras da maior emissora de televisão do país, assim como seu marido, Leonardo Nogueira. Entretanto, após descobrir uma mentira que colocaria um ponto final em seu casamento, ela percebe que o também escritor não é exatamente quem ela pensava. É no meio dessa confusão que ela descobre que Alexandre Nero sempre esteve mais próximo à ela do que a roteirista jamais poderia imaginar, e, mais do que isso: talvez a conheça mais do que ela gostaria. Três roteiristas, uma mentira e uma nova obra da maior emissora do país. Até onde as linhas do destino poderiam unir dois des(conhecidos)? HISTÓRIA TOTALMENTE FICTÍCIA PARA ENTRETENIMENTO DOS LEITORES.

Após sair de um relacionamento de doze anos, Alexandre Nero, vê a chance de um novo recomeço em outro estado, após ser contratado como chefe de cozinha no restaurante bem prestigiado em São Paulo, o Negrini. Em busca de autodescoberta, Nero encontra diversões sem compromissos, acompanhada pela falsa felicidade momentânea. No entanto, se vê atraído pela redatora recém-divorciada, Giovanna Antonelli, que também é sócia e visita a cozinha do restaurante, aventurando-se como uma aspirante a cozinheira. De uma vida ácida e sem cor que ele levava em Curitiba, a um novo sentimento tomado pela doce morena que aos poucos vai colorir seu mundo cinzento. Aqui temos uma receita agridoce com uma pitada de amor e sensualidade, para se lambuzar e saborear com os prazeres da vida.

"não escolher continua sendo uma escolha." plágio é crime.

fora da memória tem uma recompensa

Um psicanalista, uma advogada e uma verdade em comum. Stenio se vê preso na incerteza assim que coloca os olhos sobre ela, sua paciente. Quebrar o código de ética não era o melhor caminho para seguir, ou será que era? Freud tem muito a explicar-lhe.

Passado, Presente e Futuro. O passado da Delegada Heloísa Sampaio é cheio de histórias pesadas e difíceis de se lidar. Autossuficiente por toda uma vida, a delegada de Homicídios terá que lidar com um caso de polícia complexo e por ela nunca visto, enquanto vive em um pé de guerra constante com seu novo parceiro e consultor, Dr. Stenio Alencar, um ex amor de adolescência da sua antiga vida em Ouro Preto que ressurge com novas intenções na sua vida.

Nas ruas inquietas do Rio, Nero procura entender as contradições que o cercam por meio de letras e melodias gastas. O seu melhor amigo é o violão, também já cansado. Apesar de preferir viver distante dos holofotes, é reconhecido pela classe intelectual carioca como um compositor e letrista completo, cria das esquinas e dos bares mais tradicionais da cidade, frequentados por artistas, poetas, escritores e acadêmicos de esquerda. Um pouco distante desses ambientes, Giovanna, empresária e fundadora de uma das maiores produtoras do Rio de Janeiro, é uma mulher que se mostra indiferente diante da sua vida cotidiana, apesar de não ver grandes problemas nela - além da monotonia. Casada há 10 anos com Leonardo, também empresário, já não espera muito de nada. Até voltar a sentir a vida com o coração. Magia Pura é uma história inspirada no álbum Cruel, do artista brasileiro Sérgio Sampaio, lançado em 2006. Cada faixa corresponde a um capítulo, todos caminhando para um mesmo desfecho. Todos parte de uma mesma roda morta. 14 músicas bastam para contar uma história de amor?

Pelos frenéticos corredores universitários, Nero, professor titular do Instituto de História, é reconhecido pelos seus métodos tradicionais de ensino e pelo seu humor ácido. Após dois anos de afastamento da docência - para concluir o seu pós-doutorado -, tenta resgatar agora o sentimento de pertencer a um mundo que já não o deslumbra mais. Giovanna, historiadora e professora com mais de 20 anos de experiência, defende uma educação construtivista e nada conservadora. Recém-chegada no corpo docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vive o seu melhor momento, mas sem deixar de lado as suas contradições, das quais tem consciência e com as quais aprendeu a lidar durante o passar do tempo. Quando, de tanta razão, compartilha-se insensatez.