Hipollyta
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-O que Ă© isso que vocĂȘ estĂĄ fazendo?
-Fazendo?
-Na minha cabeça. Isso é bom.
-Ah sim. Isso se chama carinho. VocĂȘ gosta disso?
-Sim. Continue fazendo.
-Pode deixar - Sorriu. Hate ficou intrigado com aquilo. Ninguém nunca havia lhe mostrado os dentes se não para o ameaçar, mas ela parecia querer agradar ele quando fez aquilo, o que também o intrigava.
Por que aquela pequena fĂȘmea queria o agradar? Ele jĂĄ tinha a ameaçado diversas vezes e tinha machucado seu pulso. A marca estava lĂĄ para provar. Tinha a salvado no barco, Ă© verdade, mas aquilo foi sĂł por ela ter o soltado e atacado aquele homem com a arma. E ainda assim ela estava ali, mesmo que sentisse o cheiro de seu medo. A Ășnica que nĂŁo fugiu dele, o que ia contra seus instintos bĂĄsicos de sobrevivĂȘncia. NĂŁo entendia por que ele nĂŁo a incomodava, como incomodava a todos. Por que estava o agradando? Primeiramente, por que ela e os demais humanos arriscaram suas vidas para os salvar? NĂŁo fazia sentido para ele.