serie: método abramović.
3 stories
Cowboy Like Me| Lando Norris. by herjonze
herjonze
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[Série: Método Abramović.] Freud disse uma vez que quando duas pessoas se tornam uma só, é porque uma delas deixa de existir. Hila poderia discordar, na verdade, ela discordava. Sentia-se em tamanha sintonia com Lando que poderia dizer facilmente que eram uma pessoa só, uma única carne. Claro que ela não era uma grande estudiosa no assunto, mas discordava do austríaco naquele assunto, ela gostava de ler as obras escritas por Sigmund Freud, se divertia com aquilo e aprendia um pouco mais sobre a psicanálise, assunto que Lando escutava-a falar diariamente antes de dormir. Poderia discordar de Freud em inúmeros tópicos, mas deveria admitir que seu amor era algo bonito e que, talvez, ele escrevesse como um bom exemplo a ser seguido. Hila e Lando eram almas destinadas a passar um tempo longevo juntos, contudo, não sabiam muito bem lidar com aquilo. Tanto que passavam grande parte de seu tempo lidando com problemas longos demais, entre cavalos e baias, estava na hora de assumir suas responsabilidades e entrar de vez na vida adulta.
Phobos e Deimos| Max Verstappen. by herjonze
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[Série: Método Abramović.] Svetlana Rusak é a mulher mais forte do mundo, mais forte que todas as mulheres, maior que todos os homens, bom, exceto quando o assunto é Max Verstappen. Quando criança, aprendeu que tudo o que quisesse poderia cair aos seus pés, mas faltava algo, talvez paixão a própria vida, confiança em seu domínio ou no que acreditava necessitar. Com o tempo, aprendeu que era mais forte e mais importante que todos os homens e que nenhum deles deveria atrapalhar seu caminho, até que ele apareceu.
The Lovers| Carlos Sainz. by herjonze
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[Série: Método Abramović.] Carlos nunca teve muitas certezas na vida, mas a única que teve nos últimos meses é que ela sempre aparecia em seus chamados. Contudo, naquela noite estava atrasada e isso nunca aconteceu antes, não era um grande atraso, sete minutos e contando, mas para o espanhol, soou como uma eternidade. Lembrou-se da infância que passou indo a igreja aos domingos e ouvindo o padre falar sobre o número da eternidade, não tinha muita certeza das palavras dele, nunca foi uma criança interessada na religiosidade, mas sabia que a mulher deveria ter uma resposta bem afiada para aquela lembrança. Cora sempre teve todas as respostas do universo na ponta de sua língua. Domingo, ninguém gosta de trabalhar no dia sagrado, ninguém além deles, Carlos e Cora se completavam nessas pequenas coisas, poderiam estar em qualquer lugar do mundo, como sempre acontecia, mas de alguma forma, acabariam dando um jeito de jantar e conversar sobre seus domingos.