Abro os olhos e vejo o sol refletindo nos olhos verdes de Harry Potter; Abro os braços e não sei se espero que o sol me esquente ou que Harry me abrace; Respiro fundo e não sei se quero sentir a maresia ou o perfume dele. Eu sei que meus verões ganharam mais cor desde o ano de 1988 e isso é tudo que eu preciso ter certeza.

Aquele, sem duvida, era o melhor ano para Harry Potter e para todos os Saturnos. Em meio a novas descobertas e flertes em dias sossegados e felizes, Harry se ocupava veemente em descobrir mais sobre o passado e desvendar mistérios do presente, sua mente se perdia em meio a novos amigos e traições antigas encobertas pelo passado entranhadas em um ano estranhamente confuso e intrinsecamente encantador. Esperava que os amigos não o desamparassem e que seus segredos se mantivessem selados. Pela primeira vez, Harry estava feliz em enfrentar os perigos e os mistérios de Hogwarts, porque ele já não estava mais sozinho. [Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban]

Harry se recusava a ser tratado como uma aberração. Tinha se habituado a ser chamado de monstro, desprezível e asqueroso. Mas graças a seu tempo em Hogwarts, o modo com que ele via a se mesmo tinha mudado minimamente. Já não desgostava de suas inúmeras cicatrizes e já não temia a magia. Mas entre lidar com seu novo círculo de amizades, suas transformações mensais, com a noção que o modo com que via Draco Malfoy mudou e sobre estranhos acontecimentos em Hogwarts, ele escolheria dar meia volta e fingir que nada estava acontecendo. Preferiria não lidar com isso. Não queria lidar com suas luas cheias, nem com os problemas do mundo mágico, nem com o Voldemort, muito menos se preocupar em sobreviver mais um ano em uma escola de magia. Mas aconteceu dele se apegar demais a algumas pessoas e a própria magia. Se não fosse por Callum Fawley e Draco Malfoy, ele nunca teria ido para Hogwarts naquele ano. [Harry Potter e a Câmara Secreta]

Monstro. Harry se habituou a ser chamado assim, ouviu tantas vezes que era até fácil assumir que ele realmente era um. Sanguinário, monstro, desprezível, e asqueroso. Algo sobre a força que aquelas palavras tão ásperas, e que já não tinham o efeito de antes. Sabia que suas cicatrizes nunca saram, e que o cheiro de sangue ficava cada vez mais forte de ser sentido a cada lua cheia que estava próxima. Harry sabia sobre a magia, mas preferiria não saber. Preferiria não lidar com isso. Não queria lidar com sua doença, nem com os problemas do mundo mágico, nem com o você-sabe-quem, nem se preocupar em sobreviver mais um ano em uma escola de magia. Queria não ter que lidar com isso. Mas aconteceu. E se não fosse Draco Malfoy, ele já teria fugido a muito tempo de toda essa bola de neve de problemas. [Harry Potter e a Pedra Filosofal] .

Draco sempre via o menino em frente ao café. Draco sempre parava para o olhar. Draco sempre continuava com a sua vida. E então, um dia, 'sempre' mudou.

Harry Potter tinha um segredo muito sombrio que começava com um ex-namorado misterioso e terminava com o sangrento assassinato de seus pais. Draco Malfoy tinha uma crush e uma vontade de proteger Harry de tudo e todos que quisessem o machucar. Mas será que ele poderia mesmo fazer isso quando Harry parecia tão certo de que já estava machucado e quebrado demais para valer a pena o esforço?

Concluída. Se perguntado sobre a sua constante expressão irritada, Harry iria rir e dizer que ele estava bem (o que era uma mentira) e que ele só tinha nascido com aquela cara (o que era verdade, então meio que apagava a mentira anterior, se você parasse para pensar nisso). No seguro da sua própria mente, ele iria admitir, com muita exaustão, que estava de saco cheio de Hogwarts. Simples assim. Ele tinha pensado em um plano perfeito e infalível para se libertar. Um plano que, infelizmente, envolvia um pouco demais da participação de Draco Malfoy para a saúde mental de Harry continuar intacta. ( drarry ) ( one-shot ) ( universo alternativo )

Concluída. Draco Malfoy vinha andando com a "gangue" de Duda Dursley desde o começo do ano. Ele não se importava com nenhum daqueles meninos, não de verdade, mas eles eram uma boa distração. O primo misterioso de Duda só acontecia de ser ainda melhor. ou: em que Draco não tem magia e acabou de se mudar para a casa do lado dos Dursleys.

Concluído. Draco Malfoy era basicamente realeza e, dentro de Hogwarts, ele mandava em tudo e todos sem objeção. Harry Potter era o aluno e o colega de quarto novo de Draco, quieto e debochado demais para o próprio bem, com um passado que era tão traumático quanto era misterioso. Ele adorava fazer objeções. ou: sarcasmo, poesia e amizade são tudo que se precisa para se fazer os melhores anos da adolescência de alguém. amor é só um tempero extra. ( drarry ) ( ua - sem magia ) ( final feliz )

Concluída. Em uma metrópole transbordando de criaturas mágicas, Draco Malfoy era o solitário e levemente babaca bruxo dono de uma loja de poções no centro. Ele achava que já tinha visto de tudo, até que um dia um menino entrou na loja dele com óculos tortos e olhos verdes derrotados e olheiras profundas. Harry Potter talvez fosse a vítima de uma das maldições mais cruéis e difíceis que já foi lançada em toda história humana e mágica - mas, agora, para Draco, o salvar era uma oportunidade de salvar a sua reputação e de sua família depois de anos na miséria. Ele não tinha escolha a não ser conseguir. ( drarry ) ( ua - realismo mágico ) ( ua - mistério )