Do lado de fora do asilo, o casal assistia tudo com um enorme sorriso. Coringa tinha um braço possessivamente contra a cintura de Harry, que brincava com uma chama de fogo na palma da mão. - Vamos. - A ordem era clara no tom de voz frio do Coringa. - Tenho que fazer algo antes. - Harry sorriu e seus olhos brilharam. - O que? - Joker arqueou uma sombrancelha. Harry levantou uma mão e apontou em direção ao asilo, em voz baixa sussurrou um "fogo maldito" e assistiu com uma felicidade doentia enquanto os basiliscos de fogo engoliam a prisão. Coringa gargalhou com as travessuras de seu amante e lhe agarrou pela cintura, virando o menor para si e o beijando com fome e dominância. De longe se podia ouvir os gritos e suplicas por socorro, nem batman foi capaz de ajudar, todos já estavam mortos pelo fogo que ainda consumia os restos daquele lugar maldito.

Ambas as mãos do menino seguraram o rosto de seu amado e olhou em seus olhos com um lindo sorriso que fez o coração do homem mais velho falhar uma batida com a emoção tão clara na íris esverdeada. Havia tanto amor e devoção ali. - Eu te amo, Tom. Sei que você esta tentando mudar por mim e eu amo isso. Você parou de torturar sem motivos, você agora ouve seus seguidores e me da a oportunidade de ser feliz. Por favor não me tire isso, não desista de mim, de nos. Podemos seguir enfrente juntos, podemos superar seus erros juntos e fazer o certo agora. - Harry disse com sinceridade.- Por favor, Tom.-

Seus pensamentos vagavam em como aqueles olhos eram tão profundos ao ponto de conseguir se afogar neles. Aqueles cabelos longos e de aparência tão sedosa a qual o sonserino sempre amarrava com uma fita verde, sempre que estava a preparar uma poção. Seus pensamentos vagaram em como aqueles finos lábios rosados deveriam ter um gosto doce, como a fatia de torta de limão que ele comia todas as manhãs. James Potter estava perdidamente apaixonado por Severus Snape

Havia chamas por todo lugar, pessoas e crianças gritando enquanto as chamas consumiam o lugar, queimando os integrantes que ali moravam. As matriarcas tentavam, mas em vão, tirar as crianças daquele lugar que agora se assemelhava ao buraco do inferno. Do lado de fora, seguro das chamas se pode ser ouvido risadas demoníacas que pertenciam não só a uma mulher, mas a vários homens também. Uma pequena criança era vista chorando enquanto se agarrava a um cobertor vermelho com cervos, corças, lobos e cachorros desenhados em torno do tecido carmesim. A criança gritava de medo, seus olhos verdes estavam inchados e vermelhos pelo choro enquanto tudo a sua volta desmoronava e queimava com um fogo escaldante. A pequena criança tinha por volta de seus 2 anos de idade. Tão jovem, mas já sofreu tanto. A viga de madeira encima de si despencou num estrondo alto, os olhos verdes encararam o pedaço de madeira em chamas que caía em câmera lenta em sua direção. Quanto mais perto ela chegava, mas perto o ceifador no canto da sala se preparava, então, quando a madeira chegou a metros da criança, um som de "pop" se foi ouvido e segundos depois, a madeira em chamas acertou o chão onde um dia a criança esteve. No gramado, a metros de distancia do orfanato em chamas se pode ser ouvido um som de tiro alto e logo depois o som de choro infantil encheu o local, alertando os demônios que se escondiam nas sombras, rindo da tragédia que acontecia a metros dali. Uma mulher saiu das sombras, as longas vestes cobriam seu corpo perfeito. Uma mascara cobria seu rosto, mas pelas frestas dos olhos se podia ver o brilho enlouquecido e sádico. A dita mulher se abaixou, pegando a criança chorosa nos braços ela tocou a cicatriz de raio em sua testa. - Olá pequeno Potty

Mentiras. Todo os 16 anos de sua vida foi uma mentira. As palavras carinhosas... Mentiras. A profecia... Mentira. O motivo da morte de seus pais... Mentira. O mundo bruxo estava girando em torno de uma maldita mentira. Ah, seu tão esperado décimo sexto aniversário, uma noite de pura agonia enquanto entrava em sua herança mágica e se descobriu um veela submisso, assim como seu padrinho. Na manhã seguinte, a torre de mentira ao seu redor desabou. Uma carta, endereçada de Gringotts, mostrou-lhe a dolorosa verdade. A família Potter não era leve como parecia, não desde que Lily Potter entrou para a família e gerou a alma gêmea do Lord das trevas em seu ventre. A profecia criada por Dumbledore encobriu a verdadeira dos olhos do público. A verdadeira profecia anunciava a chegada daquele que traria a vitória para o lado das trevas, a alma gêmea de Tom Marvolo Riddle.

Por favor, me domine.- Sussurrou. Os olhos de Gellert se arregalou, ele rapidamente se separou do menino para que pudesse olhar naqueles olhos vedes que roubou seu coração. O garoto estava com as bochechas vermelhas, um olhar de desejo e timidez enfeitando seu belo rosto. - O que disse? Por favor Harry repita.- Pediu sentindo as mãos tremerem. - Eu quero você, Gellert. Quero que seja meu companheiro.- Harry exclamou.- Quero que me toque, me domine, me deseje. Eu quero ser seu, quero pertencer a você.-

Entre a amizade deles, só havia uma única regra. nunca, em hipóteseotese alguma se apaixone pelo irmão mais novo de um maroto. Pena que o destino gostava de brincar com a cabeça e o coração de Sirius