Após desaparecer de sua própria vida, Marlo, uma jornalista quebrada por dentro, viaja ao Maine em busca de uma mulher que escreve como quem sobrevive a um incêndio por dia. Elizabeth Hale - autora reclusa, nome inventado, lenda cultuada por leitores que encontram nas entrelinhas algo que os salva - vive isolada no alto de um morro envolto por neblina e segredos. Marlo foge do que não tem nome. Elizabeth escreve para esquecer o que não pode ser dito. Em uma cidade esquecida pelo tempo, duas mulheres se aproximam sem saber que carregam o mesmo peso: sobreviver às versões de si que precisaram inventar. Algumas histórias são mentira. Outras, são a única forma de continuar viva.

Sarah nunca esperou muito da vida, seus dias consumiam-se em suas infindáveis telas de pintura e festas regadas a álcool, drogas e sexo, até encontrar-se num dilema perturbador: ser estuprada e não conseguir contar a verdade para ninguém, por ter sentido prazer e tido um orgasmo. Sarah, então, mergulha em um mundo agonizante de dor, vergonha e culpa, enquanto tenta lidar com as suas obrigações e um possível romance.

Ela abandonou a própria filha. Ele cresceu desejando ver o irmão morrer. Calliope e Marcus não se completam - eles se devoram. Entre feridas que nunca cicatrizam e orgasmos que beiram a destruição, dois corpos marcados pela culpa e pelo desejo vão se confrontar até o limite. Na ânsia por um amor que jamais experimentaram, Callie e Marcus se encontram, se perdem e se destroem, acreditando que, talvez, nos escombros, exista alguma forma de salvação.

Ela trabalha como acompanhante de luxo, mas ninguém sabe seu nome real. Seus clientes não pagam apenas por sexo - pagam por confissão. Durante os encontros, ela os escuta. Não pergunta, não julga. Apenas fuma em silêncio, como quem carrega os pecados deles no pulmão. Até que um deles é encontrado morto, com os pulmões queimados por dentro e um cigarro entre os dedos. A polícia investiga, mas ela já sabia que um dia alguém viria atrás dela. O que ela não esperava... era que fosse ele.