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HÁ UMA TEORIA DO FOLCLORE ORIENTAL que diz que certas pessoas estão ligadas por um fio invisível, um laço sutil que une dois destinos desde muito antes de eles se reconhecerem. Segundo essa tradição, o fio pode se esticar, pode se perder de vista, mas jamais se rompe. Ele conduz encontros inevitáveis, reconduz caminhos que parecem encerrados e mantem próximas as almas que, de alguma forma, pertencem uma à outra.
AO LONGO DOS SÉCULOS, essa ideia foi reinterpretada por diferentes culturas e, na contemporaneidade, tornou-se uma metáfora poderosa para explicar vínculos que resistem ao tempo, à distância e ao silêncio. Trata-se de um conceito que atravessa o campo do mito e toca o coração humano: a sensação de que certos encontros não são coincidência, mas consequência.
CALLIOPE ANTHANASIOU E KIMI ANTONELLI não poderiam discordar disso nem se quisessem.
LUCELITHES , 2025.