Olhar e transformar em conto poético, esse é um projeto do Júnior Ferreira. Contato: jun_pdv@yahoo.com.br

Pode uma maldição atravessar o tempo em questão de segundos?

Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, o Rei do Cangaço (Serra Talhada, 4 de junho de 1898 - Poço Redondo, 28 de julho de 1938), foi um cangaceiro brasileiro que atuou na região do sertão nordestino do Brasil. Segundo o biógrafo Cicinato Ferreira Neto, o apelido "Lampião" foi lhe dado devido ter facilidade em manejar o rifle, "que, de tanto atirar, mais parecia um candeeiro aceso nas escuras noites da caatinga".

Carcará, lá no sertão, o cangaceiro mais temido do centro do nordeste, de quase todo o nordeste, se preferir. Um grande caçador, que apesar de benevolente, é o demônio encarnado quando desrespeitado, ou seu bando. Por onde anda lampião? Lampião? Lampião não existe...é uma lenda de um espírito rancoroso, ou não é apenas uma lenda? Aviso: esse conto é uma obra de ficção, envolvendo magia e folclore, além de um toque das histórias do cangaço. Podem haver momentos desconfortáveis envolvendo violência e traumas de um passado não tão distante dos personagens, aproveite!

Durante um período de grande dificuldade no nordeste brasileiro, surgiram inúmeros bandos de cangaceiros no sertão. Dentre eles, destacou-se uma mulher apelidada de "Pétala Negra", vista por muitos como uma heroína e por outros como uma cangaceira impiedosa. Válter Alvez, policial e filho de um coronel, tornou-se membro da volante. Durante suas perseguições, Válter encontra Pétala Negra diversas vezes e acaba tendo seu coração roubado por ela. Agora, dividido entre seu dever como policial e seus sentimentos, ele enfrenta uma decisão impossível: seguir a lei ou entregar-se a esse amor proibido? Em um mundo onde a linha entre o bem e o mal é fraca, até onde Válter estará disposto a ir por amor?