- A quanto tempo você tem essas alucinações? - A terapeuta perguntou. Jeonghan olhava sem parar para o relógio da sala desde que entrou ali. Marcava dez e trinta e cinco da manhã, mas o que o incomodava não era o horário, e sim o ponteiro de segundos que fazia um barulho quase inaudível. Tic, tac. Tic, tac. Tic, tac... O tempo estava passando ao mesmo tempo que sentia como se sua vida estivesse parando. Para sempre. Por dois anos.