Karina e Daniel eram a personificação de "almas gêmeas". O problema é que eles não percebiam isso. Em pleno ensino médio, com os hormônios a flor da pele, os dois jovens eram verdadeiros rivais na sala de aula. Por serem extremamente inteligentes, ⸻ cada um em uma área específica ⸻ acabavam competindo de maneira tola para descobrir quem era o melhor da classe. A rivalidade era tanta, que os dois implicavam um com o outro até mesmo por motivos fúteis, o que gerava uma discussão ainda maior. Porém, tudo poderia mudar após Bella, colega e melhor amiga de Karina, lançar uma proposta para a diretoria e ser aceita ⸻ um correio elegante, para os alunos apaixonados enviarem cartas para seu amados, sendo anônimas, ou não. A ideia era muito boa, pois assim cada aluno poderia demonstrar de seu jeitinho o amor que sentia, mas também poderia ser um desastre, já que grandes decepções poderiam surgir dali. Por incentivo dos amigos, Daniel decide mandar cartas de forma direta para a garota que achava gostar. Ele só não esperava que quem fosse receber as cartas fosse Karina, a garota que ele dizia detestar, desencadeando assim uma mudança na relação dos dois, onde poderia até mesmo aflorar o verdadeiro amor.

Amanda e Anderson eram extremos opostos um do outro. Ela era brincalhona, energética, e algumas vezes até levemente imatura. Já ele era mais fechado, sério com grande parte das pessoas ⸻ fora seus amigos ⸻ e "maduro" até demais. Por terem amigos em comum, acabavam convivendo um com o outro mais do que gostariam, e por conta de serem tão "diferentes", tinha momentos em que implicavam entre si sem motivo aparente. Como duas pessoas que eram tão opostas poderiam em algum momento se dar bem? Isso era quase que 𝘪𝘮𝘱𝘳𝘰𝘷𝘢́𝘷𝘦𝘭 de acontecer. Mas a gente sabe que nada é impossível para o amor, não é?

Mônica Castro odiava Eduardo Nunes. E ela tinha suas razões para isso. Afinal de contas, quem não odiaria um professor que pega no seu pé sem nenhum motivo aparente? Ela era a verdadeira personificação de "garota prodígio". Inteligente, centrada e com seus objetivos bem claros, a moça entrou na faculdade de teatro com apenas dezessete anos. Porém, após certos problemas pessoais, sua vida virou de cabeça para baixo, fazendo com que a faculdade fosse posta em segundo plano. Todavia, após alguns anos, já com vinte e cinco anos, e com a vida voltando aos eixos, ela finalmente decide retornar ao curso e assim concluir e seguir seu maior sonho: ser atriz. A mulher só não contava com um detalhe ⸻ seu professor preferido havia se aposentado, e com isso, haveria um novo professor na matéria. Eduardo Nunes era crítico, sarcástico e extremamente irritante aos olhos de Mônica, que ao contrário dele, era doce, gentil e amável com todos ao seu redor, mesmo tendo um passado difícil. Cansada de todas essas implicâncias, ela tentaria descobrir a real razão para todo aquele ódio acumulado pela moça, pois não entendia o por quê dele a detestar tanto. Ela só não esperava que fosse descobrir que todo aquele ódio era somente de faxada, e que o real sentimento que Eduardo tinha por ela era na verdade uma ardente e forte paixão.

Elídio tinha a fama de ser mulherengo. Não que não fosse verdade, mas ele não curtia muito bem o status que tinha recebido. Apesar de parecer que nunca teve razões para ser quem ele era, somente amigos mais próximos sabiam a real razão que levava o Sanna a fugir de um relacionamento duradouro, pois, no seu passado, por ter sido "meloso" e "grudento", acabou passando por terríveis decepções em sua vida. Todavia, o destino não queria que o homem permanecesse daquele jeito. E para resolver essa situação, acabaria colocando uma pessoa muito especial no caminho de Elídio ⸺ literalmente. Layla, uma jovem doce que sonhava com o amor todos os dias, mas que de boba não tinha nada, pois sabia muito bem diferenciar aqueles que se aproximavam somente com segunda intenções, acabaria cruzando a vida do mais velho de uma forma levemente inusitada e bastante clichê, causando uma tremenda comoção na vida dele. Ele só não esperava que Layla iria trazer a tona um sentimento que estava enterrado no fundo do seu coração a tempos, fazendo com que se lembrasse da época em que ele realmente acreditava no amor.