Quando Hannibal conheceu Will Graham (o homem que, três anos antes, foi confundido com o Estripador de Chesapeake), ele esperava diversão. O que ele conseguiu foi seu primeiro gosto de obsessão. Escuro e amargo no fundo de sua garganta, mas dolorosamente doce na língua. Ele soube imediatamente que esse sentimento, esse Homem, o consumiria. E Hannibal consumiria Will de volta. *Essa história não é minha, ela pertence ao perfil BloodyWar2411 no website Ao3 (Archive of Our Own) onde vocês podem encontrar a história na íntegra e no seu idioma original. *Essa repostagem e tradução contém a autorização da própria autora. @jackary_salem

"Monstro." Essa era a palavra que o mundo usava para definir Hannibal Lecter. Um homem cuja história era marcada por sangue, cuja presença provocava medo e repulsa. Para todos, ele era a personificação do horror - inumano, irredimível, um predador que caminhava entre os homens. Mas eu o vi. Vi além das cicatrizes, dos crimes e dos silêncios gélidos. Vi o que talvez nem ele mais acreditasse possuir: resquícios de humanidade, traços de ternura, uma alma profundamente marcada... e, acima de tudo, amor. Enquanto todos o julgavam pelos horrores do passado, eu fui o único a mergulhar no abismo de sua alma - e encontrar ali um homem que amava, que desejava ser compreendido, talvez até salvo. Essa não é uma história sobre redenção. É sobre enxergar o imperdoável com olhos nus - e ainda assim escolher permanecer. Design por: @kytar e blog @WonderfulDesigns