eduardoantunes_
Na pequena e isolada aldeia, o protagonista acorda num dia aparentemente comum, mas rapidamente se apercebe de que algo está errado. À medida que os dias passam, a aldeia mergulha numa crescente sensação de vazio e desolação. As pessoas desaparecem sem deixar rasto, e aquelas que permanecem parecem ser meras sombras, desprovidas de memória e identidade. À medida que os dias se arrastam, a tensão e o medo crescem, até que o protagonista começa a perceber que está preso numa espécie de ciclo, sem conseguir escapar. Ao encontrar um homem que lhe diz enigmaticamente: "O sétimo dia é a colheita", ele começa a compreender que há algo mais profundo e obscuro em jogo. Quando o sétimo dia chega, o vazio consome tudo, e o protagonista descobre que ele próprio nunca existiu, sendo consumido pelo mesmo vazio que destruiu a aldeia. "O Sétimo Dia" é uma história perturbadora sobre o desaparecimento da identidade, a manipulação do tempo e a inevitabilidade do vazio.