umapoetabrega
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Diário para ninguém é o sopro de um nome que talvez nunca tenha vivido - Figir. Talvez carne, talvez sombra. Aqui, o tempo escorre entre páginas que não pedem leitor, mas companhia. São poemas-diálogos, confissões nuas, delírios doces. São vestígios de uma alma que se desdobra em palavras como quem se despe diante do espelho: ora súplica, ora ironia, ora carne desejando desaparecer.
Entre memórias inventadas e sentimentos que doem de tão reais, Figir nos arrasta para dentro de um silêncio povoado de vozes - da paixão, da ausência, do desejo que arde mesmo depois de morrer. A ficção, neste livro, não mente: é só mais uma das formas de se dizer a verdade.
Este diário é para ninguém. Mas talvez você se encontre nele. E talvez, como quem ama demais, deseje nunca mais sair.