No fundo, Rosamaria a amava. Mais do que queria admitir, mais do que ousava sentir. Era um amor silencioso, daqueles que se escondem atrás de olhares revirados, suspiros impacientes e frases curtas ditas com a frieza calculada de quem tenta negar o óbvio. Celina, com seus risos fáceis e olhos que enxergavam além das máscaras, sabia. Sempre soube. Celina a provocava com uma maestria quase cruel. Não porque quisesse feri-la - pelo contrário. Era seu jeito torto de amar também. Sabia que por trás das reclamações de Rosamaria sobre sua "imaturidade", seu "excesso de entusiasmo", havia algo mais. Um medo. Talvez da juventude que escapava, talvez da paixão que ainda teimava em queimar, mesmo que os anos tentassem apagá-la. - Você me odeia, não é? - perguntava Celina, com aquele sorriso que misturava desafio e ternura. - Te odeio, sim. - Rosamaria respondia, olhando para longe, como se o horizonte fosse mais fácil de encarar do que aqueles olhos. - Porque te amo e não posso. Mas era ali, nesse embate constante, nesse amor camuflado por implicância, que as duas existiam com uma intensidade rara. Porque algumas histórias não precisam de finais felizes ou declarações grandiosas. Elas vivem nas entrelinhas, nos silêncios gritantes, nas provocações que só fazem sentido para quem ama e não sabe dizer. E assim, entre o amor não dito de Rosamaria e o amor zombeteiro de Celina, o tempo seguia. Porque o que elas tinham não era pouco - era o suficiente para ser eterno, mesmo que do jeito errado. - // - Rosamaria x Leitora. plágio é crime!

Quando Rosamaria Montibeller retorna à concentração da seleção brasileira em Saquarema, tudo parece seguir o roteiro de sempre. Mas a presença de uma jogadora desconhecida desperta perguntas que ninguém parece disposto a responder. Em meio a silêncios, tensão e olhos que escondem mais do que revelam, um mistério toma forma e começa a consumir tudo ao redor.

Dentro de quadra, Rosamaria Montibeller e Melina Rivera são fogo e pólvora. Desde os primeiros saques na adolescência, o que começou como competição saudável se transformou em uma rivalidade que parece inquebrável. Agora, no auge de suas carreiras, as duas opostas - em posição e temperamento - se encontram no mesmo time, convocadas para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos. Com o sonho do ouro olímpico em jogo, elas precisarão deixar de lado as diferenças e encontrar uma forma de coexistir. Entre partidas acirradas, treinamentos exaustivos e a pressão de carregar a bandeira de uma nação, o duelo mais difícil pode não ser contra as adversárias, mas contra os próprios corações. Afinal, será que há espaço para respeito - ou até algo mais - entre duas forças tão opostas? TRILHA SONORA OFICIAL NA BIO

Quando a jogadora de vôlei Rosamaria entra na vida perfeita e sem graça da melhor jogadora de futebol do mundo, Ella Gallegher. Ella está acostumada a ter tudo e todos aos seus pés. Ser seis vezes a melhor do mundo e já ter conquistado tudo aos 24 anos vem com muitos bônus, mas também há o ônus que Ella precisa aprender a lidar. Rosamaria chegará para transformar a vida egocêntrica e mimada de Ella. Trazendo responsabilidades que somente um amor maduro pode oferecer.

Onde Rosamaria no auge de sua carreira precisa lutar entre a estabilidade de um relacionamento sem amor e a loucura de uma nova paixão. Isabella no entanto, se vê perdida: Quem é mais importante? sua amiga ou seus sentimentos?

Uma mudança no local de treino acaba trazendo novas amizades, aventuras e um possível amor. Uma jogadora de futebol que tenta conquistar o coração de uma jogadora de vôlei. *Gio Queiroz como Beatriz Lopez* Restante das jogadoras seguem sendo as mesmas.

Rosamaria se perguntava como uma jovem de 24 anos havia conseguido roubar seu coração de forma tão arrebatadora. A Montibeller havia se saído bem no papel de negar o que sentia, bom até aquele momento em que via o sorriso que tanto amava ser direcionado para outra.

Prólogo Isadora lembrava bem daqueles dias. O som irritante da chuva batendo nas janelas da escola, o pátio molhado, e, claro, a Rosamaria sempre ali, com aquele sorriso convencido. Elas nunca se deram bem. Se tinha uma bola, elas brigavam. Se tinha espaço, era disputa. Não passavam um dia sem implicar uma com a outra. Mas a vida seguiu, e as duas perderam o contato. Isadora acabou se mudando depois que sua mãe faleceu, e naquela nova cidade, sem nada do que lembrava a antiga vida, ela encontrou o vôlei. Foi amor à primeira vista. Anos de treino, dedicação, e agora, finalmente, a convocação para as Olimpíadas. Tudo parecia estar no lugar... até ela ver aquele nome na lista. Rosamaria Montibeller. Era como se o passado tivesse voltado para assombrá-la. A garota que ela não suportava na infância agora seria sua companheira de equipe. Como isso iria funcionar? Talvez a quadra seja o novo campo de batalha... ou quem sabe algo bem diferente.

Rosamaria Montibeller e Camila Lancellotti se apaixonaram na adolescência, formando um casal invejável. Ao atingirem a vida adulta, casaram-se e tiveram duas lindas meninas, Alice e Helena Montibeller Lancellotti. No entanto, a carreira exigente de Rosamaria como atleta profissional levou a problemas no casamento, como distância e falta de comunicação. Agora, com o retorno de Rosamaria das Olimpíadas, como ficará o relacionamento delas? Será que elas terão a chance de reatar o amor que parecia perdido?

"Por que chamam ela de 'fugitiva'?" "A Alice? Porque ela foge de relacionamentos como se estivesse fugindo da prisão!" Alice Duarte Salles tem tudo que uma jovem mulher pode querer. Ela se formou no MIT aos vinte e dois anos, patenteou uma tecnologia que a deixou rica e fundou uma empresa de 'smart clothing' que será utilizada oficialmente nos treinos dos Jogos Olímpicos de Paris. E daí que ela não tem sorte com relacionamentos? Depois do trauma de seu primeiro amor, aos dezessete anos, ela está mais do que satisfeita apenas com seus inúmeros ficantes. E não, ela não está nem um pouco afetada por ter descoberto que a garota escolhida por esse dito primeiro amor estará participando das Olimpíadas. Ela não pensa em Rosamaria Montibeller há anos.