Oito almas. Oito corpos. Oito pessoas com vivências e problemas distintos, mas que possuem uma coisa em comum: são apenas mais oito pontinhos perdidos no meio do universo, convivendo com aquilo que lhes foi dito que não deveriam ser, mas são. Uma antologia de contos que se completam e se conectam, onde os personagens são, em sua maioria, jovens LGBT's tentando encontrar uma maneira de viver - e se entender - nesse mundo.

Dandara está grávida do namorado. Ela o ama, mas um cara branco às vezes parece não falar sua língua. Durante um ultrassom, ela tem coragem de pedir que ele se retire pela primeira vez. Isso porque sua melhor amiga de infância reapareceu. Talvez tenham se perdido uma da outra apenas porque os estudos apertaram para Simone, tão determinada a se tornar uma médica e ajudar com as contas da casa que abandonou sua vida afetiva e qualquer tipo de diversão. Juntas outra vez, cada qual com seu silencioso pedido de socorro, elas percebem que precisam de muito, mas também têm um tanto a oferecer. Uma para enfrentar questões difíceis sobre seu relacionamento e a chegada do bebê. Outra para lembrar que a melhor forma de lutar pelo futuro não está na solidão, mas na abertura de espaço para a amizade e, quem sabe, o amor. _ ATENÇÃO! Esta é uma degustação do título "Você por aqui?" das autoras Ana Rosa e Wlange Keindé, que faz parte da série Melhores Amigas do Clube P.S.: em 2020. O livro é impresso em tiragem limitada por pré-venda e assinaturas, disponíveis até 7 de janeiro. Não haverá exemplares extras ou e-book da obra. Veja os pacotes e garanta o seu em http://psdoispontos.com/clube-literario/

Ontem eu tentei caçar as estrelas que pairavam sobre nós, apenas para dá-las a você. E eu queria muito ter o dom de ser mais do que sou, porque sei que você merece todo o universo, e, infelizmente, limito-me a ser um mero satélite natural. Mas se é para ser assim, saiba que desejo, mais que tudo, que você seja a minha estrela guia, meu astro para eu contornar durante a eternidade. E se essas palavras começarem a perder o pouco de sentido que possuíam, não sentirei medo. Não sentirei medo porque sei que, às vezes, é melhor se entregar aos becos ilógicos das emoções. Quanto a esse livro - se é que posso chamá-lo assim -, talvez eu o queime juntamente com as obras de autoajuda, pois não dá para encaixar tudo o que somos nas curvas dessas letras. Mas continuo escrevendo só para tentar registrar a poesia que encontro nos seus olhos todos os dias quando acordo.

Marcela viaja para a fazenda de seu tio Fábio para passar as férias. No pequeno paraíso rural, ela conhece Helena, que vai mudar sua vida e fazê-la questionar a heterossexualidade que, até então, parecia a única possibilidade de ser.

A vida de Jéssica poderia ser resumida assim: duas músicas para acordar, cinco para tomar café, três para chegar a sua escola, montada em sua bicicleta laranja, quatro para ir para a casa da sua única melhor amiga. E ela estava muito bem assim, obrigada, até que um vídeo íntimo seu foi divulgado na internet, sem sua permissão, e transformou seu sempre ordenado cotidiano em um caos maior do que todo seu cabelo cacheado lhe causava pela manhã. Sem conseguir mais se proteger dos comentários com seu fone de ouvido potente, e sem mais nenhum lugar para se amparar, a única solução que a menina encontrou foi fugir, pro outro lado do oceano. Onde tudo, até mesmo as pessoas, eram coloridas. Jéssica já não sabe mais quem são seus amigos, as suas certezas e nem mesmo quantas músicas gasta para chegar nos lugares. Ela perdeu tudo. E, ao buscar a si mesma, descobre que sua vida pode ser muito mais colorida do que sequer imaginou que poderia. Onde o azul, o branco e o laranja podem lhe dar, finalmente, as cores de um recomeço. (EMBORA se trate de uma ficção com adolescentes, a temática beira ao drama e feminismo mais que apenas a vida normal de um adolescente. Por isso, não a considero ficção adolescente :) )

VENCEDOR DO THE WATTYS 2017, NA CATEGORIA "ORIGINAIS" Dafne era uma Vale e, como tal, devia se esforçar para perpetuar o modelo perfeito de família tradicional brasileira que tinha. Pelo menos, era isso que seus pais berravam para ela, toda vez que a garota saía um centímetro sequer da linha imaginária (e maluca) que os Vale impunham como moralmente aceitável. Entre a incômoda experiência de ensino médio, com as fofocas e intrigas adolescentes, e a vida profissional e desgastante de atleta de um time de vôlei, Dafne se esforçava para marcar seu lugar como quem era, e não como as fotos e notícias dos jornais da pitoresca cidade dos confins de Minas Gerais gostava de mostra-la. A garota até achava que estava indo bem, mesmo com os deboches dos seus colegas pela ausência de romances, ou as acusações de sua família por sua clara falta de vontade de posar para os jornais. Ela só não contava com o fato de que um meteoro azul cairia bem na sua cidade, ameaçando seu maior relicário, escondido com o maior cuidado por medo de quebra-lo. Porque Dafne Vale não estava dentro do que sua família considerava como moralmente aceitável. Existia uma razão para ela não ter nenhum lance amoroso na sua vida, é claro: o fato catastrófico, para qualquer família tradicional, de que Dafne não gostava de garotos. Já de garotas... bem... se elas tinham cabelos azuis e ofereciam um doce mistério... ficava um pouco difícil de resistir... CAPA: da linda e maravilhosa Nina

Após o divórcio de seus pais, Igor passa a morar com sua tia, na tentativa de desviar-se do conflito estabelecido entre eles. Como não bastasse essa mudança repentina em sua vida, ele já aguarda por mais outra que breve chegará: o fim do ensino médio e a consequência de perder os amigos que ama. Porém, nenhuma dessas coisas, mudará tanto a vida de Igor, como o volúvel e indecifrável Tiago, o garoto dos olhos azuis que está prestes a se jogar da cobertura da escola onde eles estudam. "Esta é uma obra envolvente que consegue falar um pouquinho sobre cada um de nós. Os conflitos transmitidos pela narração cheia de personalidade provocam todos os tipos de sentimentos. É um livro considerado, no mínimo, uma obra de arte das utopias e distopias humanas, para adultos, adolescentes e qualquer um que deseja se descobrir" - Fernanda Scheffler, autora de "Atravessando Tempestades" e criadora do livro de críticas, "O Livro dos Livros".

Rio Grande do Sul, 1986. Beatriz tem 16 anos e não sabe quem é. Sua vida parece se resumir em se esconder atrás do melhor amigo e do irmão. Essa rotina só muda quando ela conhece Nicole - uma menina que parece saída de outro planeta e que mostra a ela um mundo cheio de possibilidades.

Luna e Maris são uma conjunção de sentimentos humanos tão ardentes como os astros. Além disso, são duas jovens dentro desse mundo de gente grande procurando dentro de si o que realmente são. As decepções chegam quando percebem que, no fundo, ambas se tornaram algo que jamais almejavam ser. É quando percebem que estão anulando a própria existência sem saber. E então, começam, cada uma por si só, a explodir dentro de si tudo o que não lhes faz o que desejam. Cada uma com suas constelações, acabam se transformando em galáxias. Galáxias que se colidem. *ATENÇÃO: Este livro não é recomendado para menores de 16 anos. Aborda homossexualidade e relações homoafetivas. #4 em LGBT - 12/05/2018. #2 em Girls Love 08/07/18. #1 em Literatura Lésbica 08/07/18. #7 em Amor Lésbico.