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Em um futuro onde o governo controla até os pensamentos, as pessoas acreditam que a liberdade é apenas um mito contado por sonhadores. As cidades são divididas em setores, e cada cidadão é monitorado por biochips que registram emoções, palavras e até mentiras. A ordem é absoluta - quem se rebela, desaparece.
Ara Valen cresceu nas sombras do Setor Rho, onde a fome e o medo andam de mãos dadas. Desde pequena, aprendeu a sobreviver sozinha, mas o que realmente a mantinha viva era a presença da irmã mais nova, Ira. Até o dia em que Ira é levada por agentes do governo, e Ara descobre que o nome da irmã está ligado a algo muito maior: O Jogo das Linhas - uma competição criada pelo Conselho Central que promete status e poder, mas esconde um segredo cruel por trás das câmeras.
Determinada a descobrir o paradeiro de Ira, Ara se infiltra no programa, enfrentando provas mortais e manipulações psicológicas. Dentro das muralhas frias da Torre Central, ela conhece Kai Rowan, o garoto prodígio criado pelo próprio governo - inteligente, calmo e com olhos que parecem carregar verdades que ninguém deveria saber. Ara o odeia à primeira vista. E mesmo assim, é com ele que acaba entrelaçando seu destino.
À medida que o jogo avança, Ara percebe que a competição não é sobre vencer, e sim sobre obedecer. Jovens são transformados em armas. Memórias são reescritas. A esperança é punida. Mas, entre as sombras, um fio de resistência começa a se formar - e Ara se torna a faísca que pode acender o incêndio que o governo teme há décadas.
Entre provas letais, traições e a lenta descoberta de que o amor pode ser a maior forma de revolta, Ara precisa escolher entre salvar a irmã ou destruir o sistema que a roubou. Cada passo é uma linha traçada entre a vida e a morte, e cada escolha pode ser o nó que decide o destino de todos.
> "As linhas nos prendem. Mas também podem nos unir."