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Esta não é apenas uma história. É um retrato íntimo e real da transição silenciosa e difícil entre a infância e a adolescência. Se você está entre os 12 e 17 anos, talvez se reconheça em partes desta narrativa. Essa fase, marcada por mudanças intensas, descobertas internas e pressões externas, pode ser mais solitária do que se imagina.
Verônica tem 15 anos. Uma idade que costuma ser idealizada como o auge da juventude: amizades, festas, amores, redes sociais, sonhos e liberdade. Mas essa é apenas a superfície. Por trás dos filtros e sorrisos, existe uma parte que poucos enxergam: a parte que dói, confunde e pesa.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 1 em cada 7 adolescentes enfrenta transtornos mentais como depressão e ansiedade. Ainda assim, muitos desses sinais são ignorados ou minimizados. A sociedade costuma reduzir o sofrimento emocional juvenil a "drama" ou "fase passageira", o que torna tudo ainda mais difícil para quem sente.
Verônica foi uma criança alegre, expansiva, cheia de vida. Mas, pouco a pouco, ela foi se apagando. As palavras viraram silêncios, os sorrisos se tornaram escassos, o corpo presente já não acompanhava a mente. O que começou com pequenos incômodos evoluiu para um cansaço existencial que ninguém notava, ou preferia não ver.
A história de Verônica não é única. Ela representa uma geração que vive em meio a cobranças, comparações, medo de falhar e pressão constante para "ser suficiente". Uma geração que, apesar de conectada, sente-se cada vez mais sozinha.
Se essa leitura tocar algo em você, saiba que não está só. Falar sobre o que sentimos é o primeiro passo para encontrar alívio. Sentir não é fraqueza, é coragem. E, às vezes, a maior força está em admitir que precisamos de ajuda.
Esta é a história de Verônica, mas também é a história de muitos adolescentes que enfrentam uma batalha silenciosa todos os dias. Uma luta pela própria sobrevivência mental.
Com carin