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ANTES DA GUERRA CIVIL DIVIDIR HERÓIS, o mundo já tinha dividido Cora Muraí. Nascida no coração da floresta amazônica, ela carregava nos ossos a magia antiga de suas ancestrais, um poder raro que poucos ousavam nomear. Sua linhagem era de bruxas-guardadoras, conectadas ao espírito da mata e ao sussurro dos mortos. Mas sua existência chamou atenção de olhos errados, depois dos eventos em Sokovia, a HYDRA voltou a perseguir qualquer fonte de poder não catalogado. Cora foi caçada, sedada e arrancada da floresta como um animal raro. Trancada em silêncio e aço, passou anos em um laboratório escondido, onde a ciência tentava dissecar o que jamais entenderia.
QUANDO SCOTT LANG, EM MAIS UMA MISSÃO IMPROVISADA AO LADO DE SAM WILSON, invadiu uma base remanescente da HYDRA, ele não sabia que libertaria alguém como ela. Sua intenção era plantar dados, sabotar sistemas e sair vivo, mas o destino tem bom humor. Acidentalmente, Scott ativa o mecanismo da cela onde Cora estava contida. Ela não agradece, não sorri, não hesita. Sai caminhando como quem nunca esteve presa. Ele tenta conversar, tropeça nas palavras, faz piadas. Ela responde como quem carrega veneno na língua, seca, sarcástica, com um olhar que parece julgar o mundo.