CAMISINHA_VIDA_LOKA
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Ela tem 17 anos e mora com a mãe, uma mulher fria e ambiciosa, mais interessada no dinheiro do que em sua própria filha. Desde a morte do pai em um trágico acidente de carro, quando ela ainda era criança, a jovem carrega a dor da perda e o peso de uma casa onde falta afeto. A relação com a mãe é marcada por manipulação e distanciamento - a filha é vista quase como um recurso, não como alguém a ser amada. Ainda assim, ela segue firme, buscando força em si mesma e sonhando com o dia em que poderá ser livre.
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Ele é um demônio das profundezas, nascido do abismo e forjado em dor. Seu nome é temido até entre os seus, e seu olhar é capaz de gelar a alma dos mais corajosos. Não sente remorso, não conhece piedade - apenas o vazio.Mas então, uma humana cruza seu caminho. Fraca. Imperfeita. Mortal. Ele deveria destruí-la. Era isso o que sabia fazer. E ainda assim, algo nele hesita. Não por compaixão, mas por uma atração obscura e silenciosa, que o irrita mais do que o intriga.Ele a observa de longe, como um predador. Acha graça de sua vulnerabilidade, despreza sua humanidade - e, ao mesmo tempo, não consegue ignorá-la. Não é amor o que sente. É algo mais bruto, mais primitivo. Um desejo de possuir, de entender por que o olhar dela o persegue até nos recantos mais escuros de sua essência.