(Da mesma autora de: "Algo no Ar, não é magia") Tudo começou com alguns shots a mais. Pfannee, Shenshen e Galinda decidiram jogar "Verdade ou Desafio", e, no calor do álcool, Pfannee teve a pior ideia possível: - "Galinda, desafio você a namorar a garota verde por uma semana." A garota verde. A alcachofra. Elphaba Thropp. Galinda poderia ter recusado... mas as consequências eram humilhantes demais. O plano era simples: fingir por sete dias, sair por cima, provar que nada abalava uma Uplandiana. Mas, conforme o tempo passa, ela descobre que sob a pele verde existem olhos gentis, risadas sinceras e um coração que ela não esperava encontrar. Às vezes, a verdade vem disfarçada de desafio.

enemies to lovers - gelphie

Na véspera de seu casamento com Fiyero, Glinda se entrega a Elphaba e conhece o êxtase que mistura culpa, desejo e despedida. Descobre que lágrimas de dor podem escorrer pelos olhos enquanto lágrimas de tesão descem entre as coxas, mesmo sabendo que será a última vez. Art made by @goatedsaminator on x

Elphaba sobe as escadas devagar, achando que tem escolha. Que fofa. Vai gemer, chorar, gozar - tudo no meu ritmo. Arte da capa por @goatedsaminator (Sam no X)

À luz trêmula das velas verdes, Elphaba transforma desejo em feitiço e dor em arte. Arte da capa por @goatedsaminator no X

🌹 "A Bela e a Fera" - Versão Gelphie Em uma terra distante, onde a magia é temida e o preconceito ainda assombra as florestas encantadas de Oz, uma jovem bruxa de coração puro chamada Glinda Upland vive entre a alta sociedade, conhecida por sua beleza, brilho e gentileza. Apesar de ter tudo, Glinda sente que há algo faltando - algo além dos bailes e das aparências. Do outro lado do reino, isolada em um castelo esquecido e envolto por feitiços e sombras, vive Elphaba Thropp, uma bruxa marcada por sua pele verde e por uma maldição que a transformou em uma "fera" aos olhos dos outros - embora sua alma seja infinitamente mais bela do que se imagina. Quando Morrible, uma velha professora e feiticeira manipuladora, engana o pai de Glinda e o aprisiona no castelo de Elphaba, Glinda parte em uma jornada corajosa e cheia de magia para salvá-lo - oferecendo sua própria liberdade em troca. No castelo, Glinda descobre que a "fera" não é cruel, mas sim uma mulher ferida pelo ódio do mundo. Aos poucos, as duas se conhecem: Glinda ensina sobre leveza e esperança; Elphaba revela sua dor, sua força e seus sonhos esquecidos. Entre feitiços, livros antigos, danças no salão e rosas encantadas, nasce um amor improvável - mas real.

Ela morreu. Pelo menos foi o que todos acreditaram. Enquanto Glinda governa Oz coberta de luto e silêncio, uma verdade sombria cresce entre as sombras: Elphaba está viva. A morte foi encenada, a dor foi real - e o amor, esse, nunca foi dito por completo. Entre traições silenciosas, exílios e lembranças que queimam, duas mulheres seguem ligadas por um segredo que pode ruir o reino... ou reescrevê-lo.

Não dava para respirar, mas eu não queria - só queria beijar mais, morder, lamber, fazer tudo que Elphaba Thropp merecia, mesmo que custasse nosso ar.

Acordei com os lençóis sujos, a pele ardendo e o coração batendo baixinho. Glinda dizia que eu aguentei bem. Sorria satisfeita, nua, ainda faminta. E eu, tonta, os olhos pesados, tentava absorver cada detalhe daquela cena parecia um crime.

Elphaba odiava festas, mas teve que encarar o caos de uma para resgatar Glinda, bêbada e chorando no banheiro. Enquanto a ajudava a se recompor, a pergunta escapou, amarga e baixa: "Por que você só me liga quando está bêbada?" Glinda apenas a olhou, olhos marejados, como se a resposta estivesse presa em algum lugar entre elas.